Cisjordânia

Há trinta anos, o terrorista judeu Baruch Goldstein invadiu a Mesquita Ibrahimi, em Hebron, e abriu fogo sobre os fiéis muçulmanos ali em oração, matando 29 e ferindo uma centena. No colonato onde vivia foi-lhe erigido um memorial que é local de peregrinação para judeus extremistas. O ministro israelita da Segurança Nacional, Ben Gvir, tinha uma fotografia sua na sala de estar.

Baruch Goldstein, um médico militar israelita nascido nos EUA, que emigrara para Israel em 1983, morava no colonato de Kiryat Arba, nos arredores de Hebron. No dia 25 de Fevereiro de 1994 entrou na Mesquita Ibrahimi, em Hebron, armado com uma espingarda de assalto Galil. Era de manhã cedo, durante o mês sagrado do Ramadão, e centenas de fiéis palestinos estavam reunidos em oração. Goldstein abriu fogo, recarregou a arma pelo menos uma vez, e disparou sem parar até ser finalmente dominado, acabando depois por ser espancado até à morte. Tinha matado 29 fiéis, havendo mais de 100 feridos.

A Direcção Nacional do MPPM, reunida para analisar a situação na Palestina e no Médio Oriente, condena a agressão genocida de Israel contra o povo palestino e a escalada belicista na região, exige o respeito pelo direito internacional, apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestino e todas as forças que o apoiam na sua luta pela concretização dos seus direitos inalienáveis.

Em GAZA, até às 13 horas de 11 de Janeiro de 2024, a Organização Mundial de Saúde registou 23.357 pessoas mortas (70% mulheres e crianças), 59.410 pessoas feridas, 7780 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros e 1,93 milhões de pessoas deslocadas (85% da população).

Funcionamento e Acesso a Cuidados de Saúde. 42% dos hospitais (15 em 36) estão a funcionar e só parcialmente. A ocupação de camas é de 351%. Estão a funcionar 3 Hospitais de Campanha (Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Rafah). Estão a funcionar apenas 18% dos centros de cuidados primários de saúde (13 em 72).

Em GAZA, até às 13 horas de 29 de Dezembro de 2023, a Organização Mundial de Saúde registou 21.110 pessoas mortas (70% mulheres e crianças), 55.243 pessoas feridas, 7000 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros e 1,93 milhões de pessoas deslocadas (85% da população).

Funcionamento e Acesso a Cuidados de Saúde. 36% dos hospitais estão a funcionar (13 em 36) e 5,5% estão com capacidade extremamente limitada (2 em 36). Estão a funcionar 3 Hospitais de Campanha (Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Rafah). Estão a funcionar 26% dos centros de cuidados primários de saúde (19 em 72).

Até às 15 horas de 7 de Dezembro de 2023, a Organização Mundial de Saúde registou em GAZA 17 487 pessoas mortas (70% mulheres e crianças), 46 480 pessoas feridas, número indeterminado de pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros e 1,9 milhões de pessoas deslocadas (85% da população).

No que respeita ao funcionamento e acesso a cuidados de saúde, só 39% dos hospitais estão a funcionar (14 em 36) e 8% estão com capacidade extremamente limitada (3 em 36). Estão a funcionar 2 Hospitais de Campanha (Jordânia e Emirados Árabes Unidos). 29% dos centros de cuidados primários de saúde (21 em 72) estão a funcionar.

Até às 17 horas de 23 de Novembro de 2023, a Organização Mundial de Saúde registou em Gaza 14 854 pessoas mortas (32% homens, 27% sexo feminino, 41% crianças), 36 000 pessoas feridas, 2700 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros, das quais 1500 crianças, e 1,7 milhões de pessoas deslocadas.

No que respeita ao funcionamento e acesso a cuidados de saúde, 72% dos hospitais (26 em 36) não funcionam e 6% (2 em 36) estão com capacidade extremamente limitada. 65% dos centros de cuidados primários de saúde (47 em 72) não funcionam. 97% do pessoal de saúde no Norte de Gaza não estão funcionais.

Até às 17 horas de 15 de Novembro de 2023, a Organização Mundial de Saúde registou em Gaza 11 078 pessoas mortas (55% sexo masculino, 45% sexo feminino, 41% crianças), 27 490 pessoas feridas (66% sexo masculino, 34% sexo feminino, 33% crianças), 2700 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros, das quais 1500 crianças, e 1,5 milhões de pessoas deslocadas.

No que respeita ao funcionamento e acesso a cuidados de saúde, 69% dos hospitais (25 em 36) não funcionam, 65% dos centros de cuidados primários de saúde (47 em 72) não funcionam, é impedida a entrada e saída de pessoal e ajuda humanitários e há falta de segurança no acesso de pacientes e pessoal de saúde a hospitais do Norte de Gaza.

132 feridos e 102 acompanhantes foram evacuados entre 1 e 9 de Novembro e foi imposto o isolamento do Norte de Gaza e da Cidade de Gaza em relação aos distritos do Sul com ordens de evacuação

Entre 7 de Outubro e 10 de Novembro, pelo menos 11 078 pessoas foram mortas em Gaza. Aproximadamente 41% eram crianças (4506), 45% eram do sexo feminino (4969) e 55% do sexo masculino (6109), de acordo com o Ministério da Saúde. 168 palestinos foram mortos na Cisjordânia.

De acordo com as autoridades israelitas, desde que começaram as hostilidades, cerca de 1200 israelitas e estrangeiros foram mortos, cerca de 5400 feridos e 239 foram feitos reféns.

Gaza: Mortos e feridos em grande escala com a deslocação forçada de 1,5 milhões de pessoas e cerco continuo restringindo fortemente a entrada de bens essenciais, bem como a entrada / saída de trabalhadores humanitários e a evacuação de feridos e doentes.

Entre 7 de Outubro e 1 de Novembro, pelo menos 8805 pessoas foram mortas em Gaza. Aproximadamente 41,5% eram crianças (3650), 45% eram do sexo feminino (3956) e 55% do sexo masculino (4849), de acordo com o Ministério da Saúde. 128 palestinos foram mortos na Cisjordânia; 27% eram crianças.

De acordo com as autoridades israelitas, desde que começaram as hostilidades, cerca de 1400 israelitas e estrangeiros foram mortos, cerca de 5400 feridos e 240 foram feitos reféns.

Gaza: Mortos e feridos em grande escala com a deslocação forçada de 1,4 milhões de pessoas e cerco continuo restringindo fortemente a entrada de bens essenciais, bem como a entrada / saída de trabalhadores humanitários e a evacuação de feridos e doentes.

A Comissão da ONU para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino (CEIRPP) emitiu, em 1 de Novembro de 2023, uma declaração em que reitera o apelo a uma trégua imediata e condena os ataques indiscriminados contra civis em Gaza bem como a escalda de violência de colonos na Cisjordânia e a deslocação forçada de aldeãos palestinos.

Este é o teor da declaração da CEIRPP:

«O Bureau [da CEIRPP] reitera o seu apelo a uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada na Faixa de Gaza que conduza à cessação das hostilidades, tal como solicitado na sua declaração de 17 de Outubro e por uma esmagadora maioria na Assembleia Geral de 27 de Outubro.

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