Muitas dezenas de pessoas concentraram-se frente à Casa da Moeda, em Lisboa, para protestar contra o fabrico de dois milhões de moedas para o Estado de Israel, na manhã de terça-feira, 25 de Novembro, coincidindo com a visita de uma delegação israelita.
Isabel Camarinha (CPPC) e Carlos Almeida (MPPM) denunciaram este negócio de uma empresa pública portuguesa com um Estado responsável por um genocídio, uma ocupação colonial e um regime de apartheid.
Foi recordado que este não é o primeiro envolvimento da empresa pública INCM com o aparelho repressivo israelita: A INCM associou-se à NOVA School of Business and Economics e à empresa israelita CyberGym para instalar no campus de Carcavelos o CyberPod INCM para formações em ciber-segurança, sendo que o fundador e director executivo da CyberGym é Ofir Hason, antigo chefe de segurança cibernética do Shin Bet, o serviço de informação de Israel, e outros fundadores da empresa são oriundos de serviços de informação e militares de Israel.
O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa promoveu, na tarde de terça-feira 25 de Novembro, no Largo José Saramago, em Lisboa, um Debate sobre a Paz e a Solidariedade com o Povo da Palestina.
Luís Dias (STML) justificou a iniciativa, em linha com a acção de solidariedade internacionalista do Sindicato e apresentou o moderador, Hugo Nóbrega, que por sua vez apresentou os oradores convidados.
Carlos Almeida (MPPM) contextualizou a luta histórica do povo palestino, denunciou a falsidade do cessar-fogo em Gaza e a continuação do genocídio, acusou a cumplicidade da comunidade internacional e destacou a heroicidade da resistência do povo palestino.
Julie Neves (CPPC) denunciou a escalada militarista que se vive actualmente, referiu alguns dos conflitos actualmente em aberto e apontou a Paz como única via para o progresso. Condenou o envolvimento do governo português na escalada belicista destacando que o objectivo de consagrar 5% do PIB para a “defesa” será feito à custa de cortes...
Dezenas de activistas juntaram-se em Gaia, junto à estação do metro João de Deus, na tarde de 21 de Novembro. Aí deram expressão, uma vez mais, à luta solidária e ao esclarecimento da população, no âmbito da campanha de Solidariedade com o Povo Palestino em curso, levada a cabo pelo MPPM, pelo CPPC, pela CGTP-IN e pela Associação Juvenil Projecto Ruído, e conducente à prevista grande manifestação nacional do dia 29 de Novembro, em Lisboa e no Porto.
Com música palestina em fundo, esta tribuna contou com poemas lidos por Elsa Silva (em representação do MPPM), pela jovem escritora Iolanda Oliveira e ainda com intervenção de Manuela Branco Santos (do CPPC), em representação das quatro organizações promotoras.
Foi o contexto ideal para o contacto com a população em hora de ponta e para a distribuição de documentos, convocando para a grande manifestação nacional do dia 29 de Novembro. No final das intervenções - que exigiram cessar fogo efectivo, acesso sem entraves à ajuda humanitária por...
No Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, 29 de Novembro, apelamos à mobilização europeia para exigir o fim total do genocídio de Israel em Gaza, o fim da ocupação, colonização e apartheid na Palestina e a responsabilização total pelos crimes que foram e continuam a ser cometidos por Israel contra o povo palestino.
Apoiamos as manifestações organizadas em muitos países e cidades europeias no dia 29 de Novembro. Exigimos o pleno respeito pelo direito do povo palestino à autodeterminação, um cessar-fogo real, total e duradouro em Gaza, a retirada das forças de ocupação israelitas de Gaza e da Cisjordânia, o fim da ocupação, colonização e apartheid. Apelamos a um embargo militar a Israel, à suspensão do Acordo de Associação UE-Israel e à responsabilização de Israel pelos seus crimes.
Desde o «cessar-fogo», pelo menos 239 palestinos foram mortos por Israel e 500 ficaram feridos, enquanto os ataques e as restrições à ajuda humanitária continuam. A promessa de ajuda...
Tendo sido divulgado que a Imprensa Nacional – Casa da Moeda (INCM) estará a produzir dois milhões de moedas para o Estado de Israel, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) condena veementemente esta associação comercial de uma empresa pública portuguesa — em desrespeito pela obrigações legais do Estado português — a um Estado que pratica, comprovadamente, a ocupação colonial, o apartheid e o genocídio.
As violações muito graves dos direitos humanos e do direito internacional humanitário por parte de Israel em todos os territórios palestinos ocupados (TPO), que incluem a prática de crimes de guerra, de crimes contra a humanidade — incluindo deslocamento forçado, apartheid e extermínio — e de genocídio, são evidenciadas e documentadas por tribunais internacionais e inúmeros relatórios de organismos da ONU, de especialistas independentes e de proeminentes ONG.
O ilusório plano dito de paz para Gaza e o débil cessar-fogo — que Israel vem...
No espaço d’A Tentadora, na Covilhã, foi inaugurada, neste sábado 15 de Novembro, a exposição «Ilustradores pela Paz na Palestina» que contou com a participação de Marta Nunes, uma das ilustradoras representadas. Esta exposição reúne o trabalho artístico solidário de vinte e quatro dos melhores ilustradores portugueses da actualidade que responderam ao desafio que lhes foi feito pela curadora Ana Biscaia para exprimirem, com o seu trabalho, o seu sentir sobre o que se está a passar na Palestina. Denunciam a guerra e apelam ao cessar-fogo em Gaza e à paz, porque «ilustração é resistência».
Seguiu-se uma conversa, introduzida e moderada por Elisabet Carceller, d’A Tentadora, em que participaram Isabel Camarinha, do CPPC, José Oliveira, do MPPM e Sérgio Santos da União de Sindicatos de Castelo Branco, e que suscitou animadas intervenções dos presentes.
Uma breve incursão pela história da Palestina moderna permitiu concluir que, desde a sua génese, o objectivo do projecto sionista é a...
O MPPM tomou conhecimento de que o navio Holger G., com pavilhão português, estará a transportar material militar com destino a Israel. O Holger G. transportará 440 toneladas de material militar, incluindo 175 toneladas de projécteis de 155 mm, com destino às empresas israelitas Elbit Systems e IMI – Israel Military Industries.
O navio Holger G. é propriedade da empresa alemã Reederei Gerdes, está registado no MAR - Registo Internacional de Navios da Madeira e tem o IMO 9995894. Partiu de Chennai, na Índia, e tem como próximo destino Port Said, no Egipto, onde deve chegar em 22 de Dezembro. Tem como destino final Haifa, Israel, com chegada prevista para 31 de Dezembro.
Jurisprudência internacional aceite diz que os Estados de bandeira devem exercer jurisdição e controlo sobre os seus navios, incluindo garantir o cumprimento das normas internacionais de direitos humanos e outras regras do direito internacional vinculativas para o Estado de bandeira.
O mural que homenageia o Povo Palestino, na Rua Voz do Operário, em Lisboa, foi objecto, neste fim-de-semana, de mais uma acção de restauro para reparar os efeitos de acções de vandalismo de que tem sido alvo.
Inaugurado em 29 de Novembro de 2024, no Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, com projecto do muralista António Alves, este mural, construído com o contributo de muitas pessoas, individuais e colectivas, expressa de forma bem marcante a solidariedade do povo português com o povo palestino e afirma as exigências de libertação dos presos palestinos, do fim do genocídio em curso e da entrada urgente de ajuda humanitária em Gaza, do fim do apartheid e da ocupação e do reconhecimento do Estado da Palestina por parte do governo português.
Um ano volvido, destas exigências apenas o reconhecimento do Estado da Palestina pelo governo português se concretizou, ainda que de forma tardia e insuficiente. Por isso, continuaremos a tudo fazer para manter vivo este manifesto de...
Realizou-se em Loulé, na sexta-feira, 7 de Novembro, mais uma iniciativa inserida na Campanha «Todos pela Palestina! Não ao genocídio! Não à ocupação!» promovida pela CGTP-IN, CPPC, MPPM e Projecto Ruído e que conta já com mais de 140 organizações subscritoras.
A iniciativa começou com um Desfile desde o Coreto até ao Centro Cultural de Loulé. Aqui, com apresentação de Catarina Teixeira, intervieram Catarina Marques (US Algarve/CGTP-IN), José Oliveira (MPPM) e Isabel Camarinha (CPPC) que denunciaram o desrespeito por Israel do cessar fogo, a insuficiência da ajuda humanitária que entra na Faixa de Gaza e a continuação do crescimento dos colonatos na Cisjordânia. Reafirmaram a exigência do fim do genocídio e da garantia dos direitos nacionais do povo palestino.
Houve ainda oportunidade para ouvir os músicos Luís Galrito e António Hilário que se associaram a esta jornada de solidariedade com a luta do povo palestino.
O mau tempo não impediu dezenas de pessoas de se reunir na Baixa da Banheira, junto à estação da CP, na sexta-feira, 31 de Outubro, para manifestar a sua solidariedade com o povo palestino e reclamar o fim do genocídio em Gaza.
Com apresentação de Eli Rodrigues (STAL), houve intervenções de Carlos Silva (MPPM), Rui Garcia (CPPC) e Nuno Santos (CGTP-IN) que denunciaram a continuação do genocídio que Israel leva a cabo em Gaza, com constantes violações do cessar-fogo e bloqueios à entrada de ajuda humanitária. Denunciaram também a cumplicidade dos Estados Unidos e da maioria dos países da União Europeia que continuam a comerciar e cooperar militarmente com Israel. Reclamaram o fim da ocupação da Palestina e do bloqueio a Gaza.
Esta iniciativa inseriu-se na campanha «Todos pela Palestina. Fim ao genocídio! Fim à ocupação!» que o CPPC, a CGTP-IN, o MPPM e o Projecto Ruído estão a promover e que culminará no dia 29 de Novembro com manifestações nacionais em Lisboa e no Porto.