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Na sequência da agressão israelita a Gaza, no inverno 2008-2009, foi constituída uma Coligação Internacional pelo Fim do Cerco Ilegal a Gaza que reúne pessoas de todas as crenças ou sem crença e se focaliza no respeito pelos direitos humanos em conformidade com o direito internacional.
Para assinalar o 1º aniversário da agressão israelita, a Coligação está a mobilizar a opinião pública internacional para organizar uma Marcha não violenta em conjunto com o povo de Gaza, no dia 31 de Dezembro, para reclamar o fim do bloqueio ilegal.
A Coligação concebe esta Marcha como parte de uma estratégia mais ampla para pôr fim, de forma não violenta, à ocupação israelita denunciando as suas flagrantes violações do direito internacional, tanto na demolição de casas e expansão dos colonatos, como no recolher obrigatório e na tortura.
O Comité das Nações Unidas para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino deliberou acreditar o MPPM — Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, como Organização Não Governamental integrante da rede de organizações da sociedade civil activas na questão da Palestina.
Enquanto ONG acreditada, o MPPM adquire o direito de participar activamente nas reuniões e conferências organizadas sob os auspícios daquele Comité, bem como o dever de suportar o seu trabalho e objectivos.
O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – promove um Concurso, destinado aos estudantes dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, subordinado ao tema «Paz para a Palestina». As inscrições, através do site do MPPM (www.mppm-palestina.org), estão abertas até 18 de Dezembro de 2009.
O Concurso visa promover nos jovens o melhor conhecimento da questão palestina e estimular a criação ou fortalecimento de laços de cooperação e solidariedade entre escolas portuguesas e palestinas.
1. Apresentação
O concurso escolar “Paz para a Palestina” é uma iniciativa promovida pelo MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente.
A situação na Palestina constitui um problema a nível mundial, pelo que o seu conhecimento permitirá uma importante experiência educativa para os jovens e proporcionará às escolas uma oportunidade para desenvolverem ou reforçarem os laços de solidariedade e a cooperação internacional.
O concurso escolar “Paz para a Palestina” consistirá, por isso, na elaboração de trabalhos criativos sobre o problema palestino.
Os trabalhos submetidos a concurso que forem premiados serão apresentados em exposição.
2. Objectivo
A união sindical francesa Solidaires Industrie aderiu à campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel, lançada por organizações palestinas em 2005.
No seu comunicado, intitulado “Boicote a Israel!”, diz-se:
«(...) Exigimos, com a sociedade civil palestina, que Israel respeite os preceitos do direito internacional: 1. Pondo fim à sua ocupação e colonização de todos os territórios árabes e desmantelando o Muro, 2. Reconhecendo os direitos fundamentais dos cidadãos Árabe-Palestinos de Israel a uma igualdade absoluta, 3. Respeitando, protegendo e favorecendo os direitos dos refugiados palestinos de regressar às suas casas e propriedades, como estipulado pela resolução 194 das Nações Unidas.
O Conselho Municipal de Cooperação de Bilbau (CMCB) juntou-se à Campanha BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) contra Israel, pelo que se compromete a não colaborar com a política de apartheid na Palestina e com a ocupação ilegal dos seus territórios.
O CMCB é um órgão consultivo e de diálogo em que estão representados os diferentes agentes sociais que trabalham no mundo da cooperação em Bilbau. Presentemente, integra 45 ONGD mais os quatro partidos com representação municipal.
O CMCB decidiu aderir a esta campanha porque se baseia na defesa dos direitos humanos como universais, indivisíveis e independentes. O Conselho considera a Campanha como um meio cívico para alterar situações de injustiça e violência institucional e promover a justiça e a paz.
Numa decisão histórica, o Congresso anual do TUC, reunido em Liverpool, aprovou por esmagadora maioria uma moção apresentada pelo Sindicato dos Bombeiros e que teve o apoio dos maiores sindicatos do Reino Unido, como o UNITE, da função pública, e o UNISON, dos trabalhadores dos serviços de saúde.
É este o texto da moção aprovada:
«O Congresso condena a ofensiva de Janeiro do Governo de Israel contra Gaza que causou 1450 mortos e 5000 feridos entre os palestinos e destruição maciça de infra-estruturas.
O Congresso condena, também, o bloqueio contínuo que está em contravenção com o Direito Internacional.
O Congresso apela ao Conselho Geral para que:
i) Use a sua influência junto do Governo Britânico para que tome as medidas adequadas junto da comunidade internacional no sentido de assegurar apoio para uma solução negociada baseada na justiça para os Palestinos
O Ministério da Habitação de Espanha excluiu o Centro Universitário de Ariel em Samaria (CUAS) do grupo de 20 universidades de Arquitectura de todo o Mundo que vão competir nas finais da competição Decatlo Solar Europa 2010 que vão ter lugar em Madrid em Junho de 2010. O CUAS está instalado no colonato (ilegal) de Ariel, na Cisjordânia ocupada.
O Decatlo Solar é uma competição mundial realizada bienalmente, há uma década, pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos que desafia as universidades a projectar e construir uma casa auto-suficiente utilizando exclusivamente energia solar.
Memorial à Paz na Palestina na Vidigueira
...trabalho com os meus companheiros de luta
em uma pedreira
...arranco das pedras o pão, as roupas
e não venho mendigar em tua porta
... minhas raízes fixadas antes do nascimento dos tempos,
antes da eclosão dos séculos
...sou de um povoado perdido,
esquecido de ruas sem nome... 
 
Estes versos de Mahmud Darwich inspiraram o Artista Plástico Silvestre Raposo na criação da instalação artística / escultura que intitulou “Palestina, pela Paz, por um Estado” e que foi agora inaugurada na Vila da Vidigueira.

A Assembleia Geral Ordinária do MPPM, reunida em 10 de Julho de 2009, na Sociedade de Língua Portuguesa, aprovou o Relatório de Actividades apresentado pela Comissão Executiva e referente ao período de Fevereiro de 2008 - data das eleições dos actuais órgãos sociais - até ao presente. Também as contas, auditadas pelo Conselho Fiscal, foram aprovadas.
O segundo ponto da Ordem de Trabalhos foi preenchido com a análise da situação actual na Palestina e no Médio Oriente, partindo de uma completa apresentação feita por Carlos Almeida, membro da Direcção Nacional, a que se seguiu um vivo debate.

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