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O Knesset (parlamento israelita) aprovou hoje, em leitura preliminar, um projecto de lei que visa consagrar em legislação fundamental o carácter judaico do Estado de Israel. Se a lei do Estado-nação vier a ser aprovada, tornar-se-á uma lei básica, passando a fazer parte do corpo central da legislação que equivale a uma constituição. Ficaria assim constitucionalmente consagrada a discriminação efectiva de que desde sempre têm sido alvo os cidadãos palestinos de Israel.
Segundo informa o jornal israelita Haaretz, o projecto foi aprovado por 48 votos contra 41. Três deputados da Lista Conjunta (coligação de partidos palestinos e da esquerda não sionista em Israel), foram expulsos da sala por «perturbarem o debate».
Cinquenta dirigentes do movimento dos presos palestinos, de todas as principais facções políticas, vão juntar-se à greve da fome maciça nas prisões israelitas, que já leva 18 dias, informou o comité dos presos das Forças Islâmicas e Nacionais Palestinas.
Cerca de 1500 presos palestinos lançaram a greve da fome no dia 17 de Abril, e dezenas de outros juntaram-se-lhes desde então. Durante a greve os presos só têm consumido sal e água, sem aditivos, vitaminas ou outros suplementos.
Entre os 50 presos que deveriam começar hoje a greve encontram-se Ahmad Sa'adat, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Abbas al-Sayyid, líder do comité de direcção dos presos do Hamas, e Zayid Bseisi, chefe de comité supremo de direcção dos presos da Jihad Islâmica.
O Hamas (Movimento de Resistência Islâmico) anunciou ontem, 1 de Maio, um novo Documento de Princípios e Políticas Gerais. Segundo a agência noticiosa palestina Ma'an, o documento aceita um Estado palestino dentro das fronteiras da «Linha Verde» de 1967, ao mesmo tempo que rejeita qualquer legitimidade da «entidade sionista», ou seja, o Estado de Israel.
«O Hamas rejeita qualquer alternativa à libertação total e completa da Palestina, do rio até ao mar. Contudo, sem comprometer a sua rejeição da entidade sionista e sem abrir mão de quaisquer direitos dos palestinos, o Hamas considera a criação de um Estado palestino plenamente soberano e independente, com Jerusalém como sua capital, nas linhas de 4 de Junho de 1967, com o retorno dos refugiados e dos deslocados às suas casas de onde foram expulsos, para ser uma fórmula de consenso nacional», afirma-se no documento.
O MPPM esteve presente na manifestação do 1.º de Maio organizada pala CGTP / USL integrando o desfile desde o Martim Moniz até à Alameda, e com um stand na Alameda onde exibiu uma exposição de cartazes ilustrativos da colonização por Israel dos Territórios Palestinos Ocupados.
 
O Sindicato dos Jornalistas Palestinos denunciou a repressão violenta de uma manifestação pacífica em Jerusalém Oriental ocupada realizada ontem, 29 de Abril, segundo informa a agência noticiosa palestina Ma'an. O sindicato afirma num comunicado divulgado que 13 jornalistas palestinos ficaram feridos ao tentarem cobrir a manifestação.
A polícia israelita tinha evacuado à força um sit-in pacífico organizado junto à Porta de Damasco da Cidade Velha de Jerusalém, com o objectivo de expressar apoio aos cerca de 1500 presos políticos palestinos que estão em greve da fome nas prisões israelitas desde há 14 dias.
Depois de desfilarem pelas ruas, gritando palavras de ordem de solidariedade com os grevistas da fome, os manifestantes foram perseguidos pela polícia israelita a cavalo. A polícia também rasgou e confiscou retratos de presos palestinos que os manifestantes levavam. As forças israelitas agrediram e detiveram quatro activistas.
Dezenas de pessoas ficaram hoje feridas em resultado de confrontos entre palestinos e forças militares israelitas na Margem Ocidental ocupada, informa a Press TV. Os manifestantes demonstravam a sua solidariedade, no quadro do «Dia de Raiva» convocado pelo movimento Fatah, com os 1500 presos nas cadeias israelitas que se encontram em greve da fome por tempo indeterminado.
Segundo o jornal israelita Haaretz, houve protestos e confrontos em cerca de 15 cidades e campos de refugiados, incluindo Tuqu, Yatta, Al-Arroub e Qalandiyah, onde os manifestantes queimaram pneus. Soldados israelitas usaram gás lacrimogéneo e dispararam balas reais e revestidas de borracha.
O Crescente Vermelho palestino referiu que pelo menos 60 pessoas foram feridas por balas reais ou revestidas de borracha ou devido à inalação de gás lacrimogéneo.
Uma greve geral teve lugar hoje, 27 de Abril, em toda a Margem Ocidental e em Jerusalém Oriental ocupadas, informa a agência noticiosa palestina Ma'an. Milhares de palestinos fecharam as suas lojas e empresas em solidariedade com os cerca de 1500 presos palestinos em greve da fome — a greve «Liberdade e Dignidade».
Esta greve geral, no 11.º dia da greve da fome maciça dos presos, realiza-se na véspera do Dia de Raiva convocado pelo movimento Fatah para 28 de Abril, durante o qual é de prever que ocorram choques de palestinos com as forças israelitas para demonstrar a solidariedade com os presos.
As ruas normalmente movimentadas de cidades, vilas, aldeias e campos de refugiados da Margem Ocidental estavam quase vazias. Lojas, instituições, bancos e escolas estavam fechadas em apoio aos grevistas da fome.
Celebrámos neste 25 de Abril o fim de quase meio século de ditadura fascista, obscurantista e colonialista, e a data em que o povo português readquiriu os seus direitos fundamentais, ao mesmo tempo que assumiu compromissos de honra perante os outros povos. 
O povo palestino encontra-se há 69 anos sob o jugo feroz da ocupação ilegal e impune de Israel. E o povo português, que libertou há mais de 40 anos os povos alheios sob o seu jugo colonial e soube mobilizar-se exemplarmente para exigir o mesmo para o Povo Maubere em Timor-Lorosae, tem que agir com determinação em prol dos legítimos direitos do povo palestino. 
O povo palestino tem direito à autodeterminação e independência, ao fim dos massacres e da opressão que lhe está a infligir o Estado de Israel! Abril não se cumprirá na sua íntegra e o povo português não será completamente livre enquanto outros povos não adquirirem, também, a sua liberdade. 
Dezenas de presos palestinos juntaram-se à greve da fome maciça que está em curso nas prisões israelitas, acção de protesto que hoje atingiu o oitavo dia, relata a Press TV.
A comissão de média criada para apoiar a greve «Liberdade e Dignidade» informou que seis palestinos encarcerados na prisão israelita de Meggido começaram a recusar comida na passada quinta-feira, 20 de Abril, juntando-se aos seus 1500 camaradas que estão actualmente em greve da fome.
Segundo esta informação, os seis presos foram colocados em isolamento no domingo, dia em que mais 34 detidos na prisão de Meggido aderiram à greve da fome.
O apelo para a greve da fome partiu de Marwan Barghouti, dirigente da Fatah, mas neste momento é seguida por presos palestinos de todo o espectro político. A greve teve início em 17 de Abril, Dia dos Presos Palestinos, em protesto contra as más condições existentes nas prisões israelitas.
O Plenário da Câmara Municipal de Barcelona aprovou uma moção no sentido de romper cumplicidades com o regime de ocupação israelita e a expansão colonial israelita na Palestina.
A moção, que recebeu o apoio dos grupos Barcelona en Comú, Partit Socialista de Catalunya, Candidatura d’Unitat Popular e Esquerra Republicana de Catalunya, condena a ocupação israelita e as políticas de colonização nos territórios palestinos e decide medidas que assegurem o respeito pelos direitos humanos.
A moção reconhece a legitimidade de iniciativas e campanhas não violentas promovidas pela sociedade civil palestina e internacional para reivindicar a defesa dos direitos humanos e do direito internacional humanitário na Palestina, informa um comunicado das organizações catalãs Boicot, Desinversions i Sancions Catalunya, Comunidad Palestina de Catalunya, Coalició Prou Complicitat amb Israel e Rescop (Red de Solidaridad contra la Ocupación de Palestina).

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