Liberdade para os Presos Palestinos!

Presos palestinos são tema de conferência internacional em Malmö

A Aliança Europeia em Defesa dos Presos Palestinos (EADPP) realizou a sua Sétima Conferência em 18 e 19 de Junho, em Malmö, na Suécia, sob o tema da solidariedade internacional em apoio da liberdade de todos os presos palestinos, especialmente as mulheres e os detidos administrativos, os doentes e as crianças. O MPPM esteve representado por Raul Ramires, membro da Direcção Nacional.

A Conferência teve uma ampla participação internacional, com a presença parlamentares, advogados, juristas, representantes partidos políticos e de movimentos de solidariedade com o povo palestino, dirigentes e activistas de comunidades palestinas de países europeus, dos Estados Unidos e da diáspora, ex-presos e famílias de presos, e repórteres e jornalistas.

Enviaram mensagens de solidariedade a Congressista norte-americana Rashida Tlaib, o deputado dinamarquês Christian Juhl, a Rede Americana-Palestina de Organizações e a Cimeira Mundial dos Povos. O jornalista Walid Al-Omari transmitiu aos patrticipantes a história do assassinato da icónica jornalista Shireen Abu Akleh.

A Aliança Europeia de Apoio aos Prisioneiros Palestinos, ao concluir os trabalhos desta sua sétima conferência, expressou o seu apoio e solidariedade aos presos nas prisões da ocupação israelita, e reafirmou a intenção se continuar os seus esforços para levar a questão dos presos palestinos a todos os fóruns internacionais e a reunir provas para processar o governo de ocupação e os seus líderes pelos seus crimes.

Leia aqui a notícia da Conferência e os textos da Declaração Final e da intervenção do delegado do MPPM:

Solidariedade com os presos palestinos foi tema de conferência internacional em Malmö


MPPM reclama libertação dos presos palestinos

No dia 17 de Abril de 2022 – instituído em 1974 pelo Conselho Nacional Palestino como o Dia dos Presos Palestinos – o MPPM reafirmou a sua solidariedade para com os palestinos presos por Israel. O MPPM reiterou o apoio à luta do povo palestino pela sua liberdade e autodeterminação, pelo reconhecimento da condição de presos políticos aos palestinos presos pelo Estado israelita e pelo respeito pelos direitos destes presos, denunciando as degradantes condições a que são submetidos nas prisões israelitas.

Em inícios do mês de Abril de 2022 encontravam-se presos nas prisões de Israel cerca de 4500 palestinos, incluindo 160 menores e 32 mulheres. Do total, 530 presos estavam em detenção administrativa, sem culpa formada ou sem sequer serem levados a julgamento. Estavam também presos nas prisões israelitas 8 membros do Conselho Nacional Palestino (o Parlamento palestino).

O texto integral do Comunicado do MPPM pode ser lido aqui:

No Dia Dos Presos Palestinos o MPPM reclama a sua libertação


Mais menores palestinos em prisão solitária

O número de jovens palestinos detidos em regime de isolamento por Israel tem aumentado nos últimos anos. Uma investigação levada a cabo pelo Military Court Watch indica que o número de menores palestinos actualmente detidos por Israel em prisão solitária aumentou para entre 100 a 200 por ano.

Historicamente, menos de 4% dos menores palestinos presos revelaram ter estado detidos em isolamento como parte do seu processo de interrogatório - ou seja 20 a 40 menores por ano. Neste novo relatório sugere-se que a proporção de menores actualmente detidos em regime de prisão solitária aumentou para quase 20%.

No final de Dezembro de 2021, havia 145 menores palestinos detidos como «prisioneiros de segurança» nas prisões israelitas. 64% dos menores estavam detidos dentro de Israel, em violação da Quarta Convenção de Genebra e do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional.

Leia aqui o artigo completo:

Aumenta número de menores palestinos em prisão solitária


Hisham Abu Awwash

Hisham Abu Awash está em greve de fome como protesto contra a detenção administrativa a que está sujeito desde 27 de Outubro de 2020. Em 12 de Dezembro de 2021, quando completava 118 dias de greve de fome e o seu estado de saúde já era precário, o tribunal militar israelita recusou o apelo do seu advogado para que fosse libertado e, em vez disso, manteve a detenção administrativa que só deve terminar em Fevereiro de 2022, com o último de três períodos que totalizam 16 meses de detenção sem ter sido formulada acusação.

As ordens de detenção administrativa são emitidas pelos militares e aprovadas pelos tribunais militares com base em «provas secretas», negadas tanto aos detidos palestinos como aos seus advogados.

Emitidas por até seis meses de cada vez, são indefinidamente renováveis, e os palestinos - incluindo menores - podem passar anos na prisão, sem acusação ou julgamento, sob detenção administrativa.

O caso de Hisham Abu Awwash está descrito neste artigo:

Hisham Abu Hawash está em perigo de vida numa prisão de Israel

#FreeThemAll #Strike4Freedom


Sami al-Amour

Sami al-Amour estava detido nas prisões israelitas há 13 anos e morreu em 18 de Novembro de 2021 em consequência do que os grupos palestinos de direitos humanos consideram ser o resultado de negligência médica por parte das autoridades prisionais israelitas.

A morte de Al-Amour elevou para 227 o número total de prisioneiros que morreram nas prisões israelitas desde o início da ocupação israelita da Cisjordânia e Gaza em Junho de 1967, incluindo 72 prisioneiros que morreram devido a negligência médica. O Serviço Prisional Israelita continua a reter os corpos de sete prisioneiros.

O caso de Sami al-Amour está descrito neste artigo:

Palestino detido em prisão israelita morre devido a negligência médica, denuncia a Sociedade dos Presos Palestinos


MPPM denuncia situação dos presos palestinos

O MPPM denunciou, em Comunicado da Direcção Nacional datado de 7 de Novembro, a situação inaceitável e desumana à qual as autoridades israelitas sujeitam milhares de palestinos presos através de processos administrativos – detenção sem acusação e sem culpa formada, prorrogável indefinidamente – e em particular os activistas palestinos em greve de fome, que correm perigo de vida.

A denúncia do MPPM junta-se à de numerosas entidades e organizações que reclamam o fim das detenções administrativas e um processo judicial justo para os presos palestinos.

O Comunicado do MPPM pode ser lido aqui na íntegra:

MPPM reclama fim das violências sobre os activistas palestinos presos e responsabiliza Israel pela vida dos detidos em greve de fome


MPPM teme pela vida de presos palestinos

Na sequência da recaptura dos resistentes palestinos evadidos da prisão de alta segurança de Gilboa, o MPPM emitiu um Comunicado em que manifestava a sua profunda preocupação com a integridade física, senão mesmo com a vida, dos resistentes palestinos detidos e reclamava do governo português que tome as acções necessárias para assegurar que Israel respeita os direitos dos presos palestinos sob sua custódia.

O receio do MPPM, tal como de outras organizações como a Cruz Vermelha Internacional, não era infundado dado que Israel tem um longo historial de prática de tortura e maus-tratos sobre os detidos palestinos – não poupando mulheres nem menores – conforme amplamente documentado em relatórios de organizações de direitos humanos palestinas, israelitas ou internacionais como a Amnistia Internacional ou o Comité Contra a Tortura da ONU.

Pode ler aqui na íntegra o Comunicado do MPPM:

MPPM teme pela integridade física e pela vida dos presos políticos palestinos


Seis presos palestinos evadem-se de prisão de alta segurança

Na madrugada da segunda-feira, 6 de Setembro de 2021, seis presos políticos palestinos conseguiram evadir-se da penitenciária de Gilboa, uma prisão israelita de alta segurança.

Os seis Palestinos partilhavam a mesma cela e ter-se-ão evadido através de um túnel escavado por baixo da prisão. Arik Yaacov, comandante dos Serviços Prisionais de Israel, disse que os fugitivos pareciam ter acedido a passagens formadas pela construção da prisão.

O Shin Bet, serviço de segurança de Israel, disse que os prisioneiros coordenaram a fuga com colaboradores fora da prisão utilizando um telemóvel contrabandeado e que tinham um carro de fuga à sua espera.

A prisão de Gilboa foi construída em 2004, na região de Beit She’an, no Norte de Israel, e é considerada a de maior segurança no seu género. Dista menos de 20 km das fronteiras quer da Cisjordânia quer da Jordânia.

Leia aqui a notícia completa:

Seis presos políticos palestinos evadem-se de prisão israelita de alta segurança

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