Milhares na rua em Lisboa exigem cessar-fogo imediato em Gaza

Respondendo a um apelo lançado pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, Lisboa voltou a assistir a uma grande manifestação em que milhares de pessoas, na sexta-feira 8 de Dezembro, entre o Martim Moniz e o Largo José Saramago, exigiram o fim da agressão genocida contra Gaza, um cessar-fogo imediato e permanente e o respeito pelos direitos nacionais e humanos do povo palestino.

No palco instalado no Largo José Saramago intervieram, sucessivamente: Idália Tiago, da Fundação José Saramago, que leu um pequeno texto que o Nobel português escreveu em 11 de Janeiro de 2009, dirigido aos participantes numa manifestação convocada para esse domingo em Madrid de protesto contra a agressão então em curso contra Gaza; Raquel Ribeiro, jornalista e investigadora, uma das promotoras e subscritoras do de um apelo por um cessar-fogo imediato, duradouro e sustentado levando à cessação da actual escalada de violência na Palestina, subscrito por mais 100 personalidades das artes, cultura, ciência ou academia em Portugal; Margarida Brissos, enfermeira, promotora do apelo dos profissionais de saúde portugueses por um cessar-fogo imediato e permanente e por uma urgente ajuda humanitária na Faixa de Gaza; Dima Mohammed, palestina e investigadora universitária, que afirmou a resistência do povo palestino; Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM [Texto anexo] ; Isabel Camarinha, Secretária-Geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional; e Ilda Figueiredo, presidente da Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação.

A apresentação esteve a cargo dos jovens Pedro Henriques e Mariana Cal do Projecto Ruído que, no final, em nome das organizações promotoras, agradeceram a presença e o contributo que todas e todos têm dado para esta luta, nas dezenas de acções que têm tido lugar por todo o país, assegurando que não deixaremos, tal como nunca deixámos, a luta do povo palestino ser esquecida ou apagada.

Foi anunciada uma próxima iniciativa para o Porto e garantido que continuaremos a sair à rua em solidariedade com a Palestina, exigindo o fim dos bombardeamentos e ataques israelitas, um cessar-fogo imediato e permanente, a urgente ajuda humanitária e a reconstrução da Faixa de Gaza, o fim da violência dos militares e colonos israelitas na Cisjordânia, a criação e o reconhecimento do Estado da Palestina, com o cumprimento das resoluções das Nações Unidas.

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