A Conferência Geral da UNESCO admitiu a Palestina como Estado Membro

A Conferência Geral da UNESCO votou hoje a favor da admissão da Palestina como Estado Membro da Organização. Para que a associação se efective, a Palestina tem agora que assinar a ratificar a Constituição da UNESCO.
A entrada da Palestina eleva para 195 o número de Estados Membros da UNESCO.
A votação registou 107 votos a favor da admissão e 14 votos contra, com 52 abstenções.
Votaram a favor da admissão países europeus como a Áustria, a Bélgica, a Espanha, a França, o Luxemburgo e a Finlândia, quase todos os países árabes e africanos, China, Índia, Rússia, Brasil e África do Sul. Votaram contra, nomeadamente, os Estados Unidos, o Canadá e a Alemanha. Portugal, Reino Unido e Itália integraram o grupo de países que se abstiveram.
A admissão à UNESCO de estados que não sejam membros das Nações Unidas requer uma recomendação do Conselho Executivo da Organização e uma aprovação por uma maioria de dois terços na Conferência Geral de Estados Membros.
A Conferência Geral é composta por representantes dos Estados Membros da Organização. Reúne de dois em dois anos com a participação de Estados Membros e Membros Associados, juntamente com observadores dos Estados não-Membros, de organizações inter-governamentais e de organizações não-governamentais (ONG). Cada Estado Membro tem direito a um voto, independentemente da sua dimensão ou do valor da sua contribuição para o orçamento.
 A Conferência Geral determina as políticas e principais linhas de acção da Organização. É sua função estabelecer os programas e o orçamento da UNESCO. Também elege os Membros do Conselho Executivo e designa, de quatro em quatro anos, o Director-Geral.
A missão da UNESCO é contribuir para a construção da paz, a erradicação da pobreza, o desenvolvimento sustentável e o diálogo intercultural através da educação, das ciências, da cultura, da comunicação e da informação.
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