Acto Público no Porto pelo fim da agressão ao povo palestino

Com a participação de cerca de uma centena de pessoas, decorreu ontem, dia 17 de Outubro, na Praceta da Palestina, no Porto, o acto público «Pela Paz no Médio Oriente e pelos direitos do Povo Palestiniano». Foram promotores deste acto público a União de Sindicatos do Porto (CGTP), o Conselho Português para a Paz e Cooperação e o MPPM.

As intervenções estiveram a cargo de Tiago Oliveira, coordenador da USP/União dos Sindicatos do Porto e membro do Conselho Nacional da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses / Intersindical Nacional (CGTP/IN), José António Gomes, membro da Direcção Nacional do MPPM, e Ilda Figueiredo, Presidente da Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC). Joana Machado assegurou a introdução, a conclusão e a apresentação dos intervenientes.

Não obstante a chuva e o vento que fustigaram este acto público realizado no centro da baixa do Porto, foi uma participada iniciativa exprimindo de modo veemente a preocupação dos presentes com a actual escalada da situação de guerra de Israel contra o povo palestino, com a invasão e cerco de Gaza pelo exército israelita, com os crimes de guerra que já estão neste momento a ser praticados e com o desrespeito total pelos direitos do povo palestino, pelas resoluções da ONU no tocante à ocupação ilegal de território palestino por Israel.

Foram ainda condenados o desrespeito generalizado pelos direitos humanos a que, neste momento, se assiste, e a sistemática destruição de edifícios de habitação e de importantes equipamentos sociais pelos bombardeamentos do exército de Israel. 

Ouviram-se apelos à paz e palavras de ordem como: «Gaza Não é Prisão! Massacre e Cerco Não!», «Paz Sim Apartheid Não! Fim à Violência, Fim à Ocupação!», «Paz no Médio Oriente, Palestina Independente», «Solidariedade Justiça e Paz» e «Palestina, Vencerá!».

Quase no final da iniciativa, Joana Machado deixou uma mensagem de paz e de esperança «e também uma exigência ao Governo português para que actue de forma coerente com os princípios da Carta das Nações Unidas e da Constituição da República Portuguesa, que defendem a abolição do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração sobre os povos, e que, em nome da paz, defenda um cessar fogo e a abertura de negociações baseadas no cumprimento do Direito Internacional e das Resoluções da ONU que são claras quanto à necessidade do fim da política de ocupação e opressão por parte de Israel e ao cumprimento do direito do povo palestino à edificação do seu Estado nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém.»

Foi anunciada nova iniciativa de protesto contra a agressão e de solidariedade com o povo palestino e em defesa da paz para o dia 26 de Outubro, no Porto.

A comunicação social esteve presente, nomeadamente a RTP que colheu declarações do membro da Direcção do MPPM interveniente, parte das quais foram depois transmitidas num dos noticiários daquela estação.


Fotos: Henrique Borges

Print Friendly, PDF & Email
Share