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O Conselho Português para a Paz e Cooperação e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente promoveram uma Sessão de Solidariedade com a Palestina que encheu a Casa do Alentejo, em Lisboa, na quinta-feira, 8 de Fevereiro.

A sessão foi moderada por Rui Garcia, vice-presidente do CPPC, e contou com intervenções de Mmamokwena Gaoretelelwe, Embaixadora da África do Sul; Nabil Abuznaid, Embaixador da Palestina; José Goulão, Jornalista; e Carlos Almeida, vice-presidente do MPPM.

No final, em representação das organizações promotoras, Carlos Almeida entregou ao Embaixador da Palestina os postais com mensagens de solidariedade recolhidos na iniciativa «Postais para a Palestina» realizada no dia 1 de Fevereiro no Rossio, em Lisboa.

Numa iniciativa do CPPC e do MPPM voltámos à rua em Lisboa para falar da Palestina. Foi na quinta-feira, 1 de Fevereiro, e o local escolhido foi a Rua 1º de Dezembro, junto ao Rossio.

Convidámos as pessoas a escrever um postal com uma mensagem de solidariedade com a Palestina ou a tirar uma fotografia com um cartaz reclamando o fim da agressão israelita. Também houve oportunidade para esclarecimentos e troca de impressões.


Fotos: MPPM e CPPC

Sessenta e seis individualidades ligadas à música - músicos, agentes e produtores musicais - subscreveram um apelo a um cessar-fogo imediato em Gaza divulgado no jornal Público no dia 1 de Fevereiro.

«As imagens que nos chegam da Palestina desde o fim do passado mês de outubro não nos deixam indiferentes. Todos os dias somos confrontados com a violência perpetrada pelo governo de Israel contra a população palestiniana, no atropelo de todas as regras internacionais de respeito pelas populações civis e de ajuda humanitária, com mais de vinte mil vítimas até ao momento, na maioria mulheres e crianças.»

E, portanto:

«Os músicos, agentes e produtores musicais abaixo-assinados apelam por isso ao cessar-fogo imediato em Gaza, à entrada urgente de ajuda humanitária nos territórios ocupados, à libertação de todos os reféns e à resolução política desta ocupação no quadro da ONU.»

A Direcção Nacional do MPPM, reunida para analisar a situação na Palestina e no Médio Oriente, condena a agressão genocida de Israel contra o povo palestino e a escalada belicista na região, exige o respeito pelo direito internacional, apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestino e todas as forças que o apoiam na sua luta pela concretização dos seus direitos inalienáveis.

Nesta sexta-feira, 26 de Janeiro, a Casa-Museu João de Deus, em São Bartolomeu de Messines, acolheu uma sessão de esclarecimento sobre a situação na Palestina que contou com intervenções de Sofia Costa, do CPPC; Catarina Marques, coordenadora da União dos Sindicatos do Algarve; Carlos Almeida, do MPPM; e Rosa Palma, presidente da Câmara Municipal de Silves, que recentemente visitou a Palestina integrada numa delegação da Associação Nacional dos Municípios Portugueses.

Na assistência encontravam-se, nomeadamente, a presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines e o eurodeputado José Gusmão.

No final, houve uma breve vigília, com o desfraldar da bandeira da Palestina do balcão da Casa-Museu.

A Casa-Museu está a exibir a exposição «Construir a paz com os valores de Abril» produzida pelo CPPC.
 

A Mesa do Comité da ONU para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino emitiu ontem uma importante declaração em que se congratula com as medidas provisórias ordenadas pelo Tribunal Internacional de Justiça para que Israel impeça actos de genocídio em Gaza, nomeadamente por parte das suas forças armadas, e reclama um cessar-fogo imediato e a intervenção do Conselho de Segurança para garantir o cumprimento da ordem do TIJ.

Para a Mesa, com esta decisão o TIJ reconhece a sua jurisdição neste caso e a vulnerabilidade da população palestina devido ao exercício de força brutal por parte de Israel, pelo que reclama assistência humanitária urgente. Considera ainda que é necessário um cessar-fogo imediato para que se possam aplicar as medidas provisórias decretadas pelo Tribunal.

O Tribunal Internacional de Justiça proferiu nesta sexta-feira, 26 de Janeiro, o seu despacho sobre o pedido de indicação de medidas provisórias* apresentado pela África do Sul no processo relativo à aplicação da Convenção sobre o Genocídio na Faixa de Gaza.

Em 29 de Dezembro último, a África do Sul apresentou um pedido de instauração de um processo contra Israel por alegadas violações por parte deste país das suas obrigações ao abrigo da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio (a "Convenção sobre o Genocídio") em relação aos palestinos na Faixa de Gaza.

Algumas centenas de pessoas concentraram-se na Praceta da Palestina, no Porto, no fim da tarde desta quarta-feira 24 de Janeiro, para reclamar o fim da agressão israelita contra a Faixa de Gaza com um cessar-fogo imediato e duradouro.

Paz no Médio Oriente! Palestina Independente! foi o lema do evento, convocado pelo CPPC, pela USP/CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído, e que registou intervenções de José António Gomes (MPPM), Tiago Oliveira (USP) e Ilda Figueiredo (MPPM).

As mesmas organizações estão a convocar, para 16 de Fevereiro, a partir das 17h30, a formação de um Cordão Humano entre a Estação da CP e a Praça da Liberdade, em Viana do Castelo.

Em GAZA, até às 13 horas de 11 de Janeiro de 2024, a Organização Mundial de Saúde registou 23.357 pessoas mortas (70% mulheres e crianças), 59.410 pessoas feridas, 7780 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros e 1,93 milhões de pessoas deslocadas (85% da população).

Funcionamento e Acesso a Cuidados de Saúde. 42% dos hospitais (15 em 36) estão a funcionar e só parcialmente. A ocupação de camas é de 351%. Estão a funcionar 3 Hospitais de Campanha (Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Rafah). Estão a funcionar apenas 18% dos centros de cuidados primários de saúde (13 em 72).


Milhares de pessoas voltaram às ruas de Lisboa numa grande jornada de solidariedade e luta para reclamar o fim do genocídio do povo palestino que Israel está a levar a cabo em Gaza e na Cisjordânia com o apoio dos Estados Unidos e a cumplicidade da União Europeia.

Simbolicamente, a manifestação, convocada pelo CPPC, pela CGTP-IN, pelo MPPM e pelo Projecto Ruído – Associação Juvenil e a que aderiram muitas outras organizações e colectivos, teve início junto da Embaixada dos EUA, onde André Levy leu textos de denúncia do apoio político e material dos EUA à barbárie desencadeada por Israel.

Os manifestantes percorreram a Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, atravessaram a Praça de Espanha, subiram a Avenida António Augusto Aguiar e terminaram junto à Embaixada de Israel onde Vanessa Borges e Fernando Jorge apresentaram as diversas intervenções.

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