Cisjordânia

No dia 25 de Fevereiro de 2019 assinala-se o 25.º aniversário do massacre de Mesquita Ibrahimi, em Hebron, na Cisjordânia ocupada, perpetrado pelo terrorista judeu Baruch Goldstein, que matou 29 fiéis muçulmanos palestinos e feriu outros 150. Vinte e cinco anos depois, a repugnante ideologia racista anti-árabe que inspirou o massacre permanece viva — e prepara-se para regressar ao parlamento israelita pela mão de Netanyahu.

Um rapaz palestino de 15 anos foi morto esta sexta-feira com uma bala no peito pelas forças israelitas que reprimiram a Grande Marcha do Retorno, junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. O jovem chamava-se Youssef Said Hussein al-Dayeh.

Nesta 48.ª sexta-feira consecutiva dos protestos, foram além disso feridos por balas reais ou revestidas de borracha pelo menos 41 palestinos, três deles com gravidade.

Fontes informativas de Gaza relataram que os soldados do exército sionista dispararam contra os manifestantes uma barragem de balas reais e de bombas de gás de alta velocidade, em diferentes lugares do pequeno território costeiro, designadamente na cidade de Gaza, Jabalia, campo de refugiados de al-Boreij, Khan Younis e Rafah.

Pelo menos 30 crianças palestinas sofreram de asfixia nesta quinta-feira, na sequência de um ataque das forças de ocupação e de colonos israelitas à sua escola primária, na cidade velha de Hebron, na Cisjordânia ocupada.

Os soldados israelitas dispararam granadas de gás lacrimogéneo contra as crianças quando estas se encontravam no pátio da escola ou nas imediações, daí resultando o grande número de casos de asfixia. Uma criança foi levada para o hospital em estado grave.

O director da escola primária de Hebron informou que vários colonos participaram no ataque à escola ao lado dos soldados.

Um caso similar tinha já ocorrido em Hebron em 16 de Dezembro passado, quando soldados israelitas dispararam granadas de gás lacrimogéneo e granadas atordoantes numa rua em que existem várias escolas.

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