Sessões e Actos Públicos

Comemoramos o 48º Aniversário do levantamento militar do Movimento das Forças Armadas (MFA), que em 25 de Abril de 1974 derrubou o regime ditatorial fascista, que há 48 anos oprimia o povo português, acção que beneficiou de um espontâneo e extraordinário apoio popular e que mobilizou a Nação Portuguesa para um processo revolucionário, que provocou profundas transformações na nossa sociedade, com especial relevância para o fim da Guerra Colonial, com o consequente nascimento de novos países de Língua Portuguesa. Processo que, alicerçado na Liberdade conquistada, deu origem a um regime Democrático, ao respeito pela dignidade da pessoa humana e à conquista de direitos políticos, sociais e culturais, que vieram a ficar consagrados na Constituição da República Portuguesa de 1976.

A convite de um grupo de professores  da Escola Secundária João de Barros, em Corroios, Seixal, o MPPM promoveu nesta quinta-feira, 10 de Março, uma sessão de informação e esclarecimento sobre a causa do povo palestino.

Duas turmas de 12º ano e uma turma de 11º ano, num total de cerca de 80 estudantes, participaram nessa sessão marcada por um debate vivo e muito animado.

Carlos Almeida e Ana Lobo Mesquita dinamizaram a sessão.

Boa tarde a todos

Gostaria em primeiro lugar de, em nome do MPPM, transmitir a todos vós saudações pela vossa presença neste belo e importante Encontro pela Paz.

No mês passado a realidade da guerra foi mais uma vez evidente em terras da Palestina. Infelizmente é assim há muitos anos, há demasiados anos. E é assim também há muitos anos em todo o Médio Oriente.

Após onze dias de brutais bombardeamentos de Israel - uma das maiores forças armadas do planeta - sobre a martirizada Faixa de Gaza - a maior prisão a céu aberto do planeta - as bombas pararam, para já, de cair.

Bom dia, caras amigas e caros amigos

Uma saudação especial à Câmara Municipal de Setúbal e a todas as organizações que partilham connosco a convocatória deste Encontro.

Quando falamos da luta pela Paz, quando falamos das ameaças à Paz, a região do Médio Oriente, do Mediterrâneo Oriental, estará certamente na linha da frente das principais preocupações, entre as regiões que são normalmente indicadas como aquelas onde a instabilidade e os perigos para a Paz no mundo são mais acesos.

E perguntarão, perguntaremos: mas porquê?

Porque, sabemo-lo, naquela região se concentram importantes riquezas, importantes bens, que desde praticamente o início do século xx, desde aquele famigerado acordo entre a França e a Inglaterra que foi denunciado logo após a revolução de Outubro – o famoso acordo Sykes-Picot – são disputados e partilhados entre as grandes potências europeias, na ocasião a França e a Inglaterra, hoje os Estados Unidos e outras potências.

Respondendo a um apelo de vinte organizações, com o MPPM, o CPPC e a CGTP-IN como primeiros promotores, centenas de pessoas reuniram-se na Praça Luís de Camões, em Lisboa, para assinalar o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino.

Agitando bandeiras da Palestina ou empunhando cartazes reclamando o Fim do Muro do Apartheid, o Fim da Ocupação, Liberdade para os Presos Palestinos ou o Direito ao Retorno dos Refugiados, os manifestantes gritavam a sua certeza de que a Palestina Vencerá!

Não faltou uma componente internacional, com cartazes como “Where Are You, EU?”, “It Is Not About Being Anti-Semitic, It Is About Being Pro-Human Rights” ou “Free Palestine, End Apartheid”.

Registaram-se intervenções de Eduardo Lima, pelo CPPC, João Coelho, pela CGTP-IN, e Carlos Almeida, pelo MPPM.

Este é o texto da intervenção de Carlos Almeida:

Caras amigas

Caros amigos,

Numa iniciativa conjunta do CPPC, CGTP-IN e MPPM, a que aderiram outras organizações, muitas dezenas de pessoas concentraram-se na Praça da Palestina, no Porto, para assinalar o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino.

Foram ouvidas comunicações de Maria Spínola, Cristina Nogueira (CGTP-IN), José António Gomes (MPPM) e Ilda Figueiredo (CPPC).

As intervenções sublinharam a urgência de dizer não à agressão, à ocupação e à humilhação por parte de Israel que continua a desrespeitar o direito Internacional e os direitos do Povo Palestino, e exigiram ao Governo português e a todos os governos, que cumpram o que proclamam e prometem, pondo fim à conivência.

Considerou-se que o governo português tem a obrigação de reconhecer o Estado da Palestina e condenar os crimes de Israel, com a certeza de que a Palestina Vencerá!
 

Setúbal acolheu o II Encontro pela Paz promovido pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação em conjunto com outras 11 organizações, entre as quais o MPPM.

Com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal realizou-se, no passado sábado 5 de Junho, no Fórum Municipal Luísa Todi, a segunda edição do Encontro pela Paz, dando continuidade a uma iniciativa que teve o seu início em Loures, em 20 de Outubro de 2018.

Às doze entidades promotoras (CPPC, C.M. Setúbal, C.M. Loures, CGTP-IN, CPCCRD, FENPROF, JOC, OCPM, MDM, Municípios pela Paz, MPPM e URAP) juntaram-se largas dezenas de outras que deram o seu apoio e se fizeram representar na iniciativa.

Na sessão de abertura, com as organizações promotoras representadas no palco, intervieram Maria das Dores Meira, Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, e Ilda Figueiredo, Presidente do CPPC.

A Plataforma pela Paz e o Desarmamento, que o MPPM integra, promoveu nesta segunda-feira, em Lisboa, uma Tertúlia sob o tema «Esta Bandeira da Esperança: Um Olhar Sobre a Questão Palestina».

Com o apoio da Fundação José Saramago, o evento realizou-se no espaço fronteiro à Casa dos Bicos e teve moderação de Simão Bento (Projecto Ruído), contando com uma significativa assistência de um público jovem e interessado.

Idália Tiago (Fundação José Saramago) recordou o compromisso de José Saramago com a causa da Palestina para justificar o pleno cabimento desta iniciativa no espaço da Fundação.

As intervenções iniciais couberam ao MPPM (Raul Ramires) e ao MDM.

Seguiram-se intervenções de representantes de outras organizações integrantes da Plataforma, designadamente, AEFCSH, JCP, Pioneiros de Portugal, Interjovem e CPPC.

No final, foi aprovada por unanimidade uma moção que reclama:

Nesta terça-feira, 18 de Maio, o MPPM promoveu a realização, na Casa do Alentejo, em Lisboa, de um Encontro-Debate para assinalar os 73 anos da Nakba.

A brutal ofensiva de Israel, nas últimas semanas, contra a população palestina em Jerusalém, tornou claro que a limpeza étnica da Palestina é um processo contínuo.

Em 14 de Maio de 1948 o Estado de Israel foi auto-proclamado sobre as ruínas de mais de 500 cidades e aldeias palestinas, sobre cerca de 15 mil mortos palestinos e sobre o roubo das propriedades dos mais de 750 mil palestinos forçados a abandonar as suas casas e terras.

Em 1967, Israel ocupou toda a Palestina histórica, impondo aos palestinos um regime racista, colonial e de apartheid.

Contra a perpetuação dessa injustiça, o povo palestino resiste, todos os dias, em Sheik Jarrah, em Hebron ou em Gaza.

Contra as distorções e falsidades do discurso mediático, lançámos o debate sobre a questão palestina, 73 anos depois da Nakba.

No que terão sido as mais concorridas manifestações de solidariedade com a Palestina, realizadas em Lisboa e no Porto, largas centenas de pessoas acorreram nesta segunda-feira à chamada da CGTP-IN, do CPPC e do MPPM, para afirmar, bem alto, que a resistência do povo palestino triunfará sobre a barbárie israelita para desespero dos seus cúmplices.

Em Lisboa, numa Praça do Martim Moniz totalmente preenchida com uma população muito heterogénea, em que se incluíam muitos jovens e fortes representações de comunidades de países árabes e islâmicos, coube a Maria do Céu Guerra, presidente do MPPM, abrir o acto público dizendo, do grande poeta palestino Mahmoud Darwich, o poema «Bilhete de Identidade».

Leia aqui o poema «Bilhete de Identidade»

Seguiu-se a intervenção de Gustavo Carneiro, membro da Direcção Nacional do CPPC.

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