Gaza

Israel lançou uma nova e sangrenta ofensiva contra a martirizada Faixa de Gaza. Desde o início da escalada, na sexta-feira, foram mortos 25 palestinos e feridos mais de 1500.

Segundo as autoridades de Gaza, as forças armdas do regime sionista lançaram ataques aéreos e dispararam projécteis de artilharia contra o pequeno enclave palestino cercado, destruindo 200 instalações civis e outras infra-estruturas.

Sete prédios foram destruídos e outros quatro foram atacados por mísseis; centenas de outras casas ficaram parcialmente danificadas devido aos ataques. Escolas, carros, terrenos cultivados, estufas e veículos de assistência médica foram danificados pelos ataques.

Também foram atacados os portos de pesca de Rafah, Gaza e Khan Younis, além de 21 campos de treino e 17 torres de vigia das forças de resistência palestinas.

Pelo menos 110 palestinos foram hoje feridos na Faixa de Gaza por balas reais disparadas pelas forças israelitas contra os manifestantes que participavam na 56.ª semana consecutiva da Grande Marcha do Retorno.

Os soldados israelitas dispararam balas reais e balas de aço revestidas de borracha contra os milhares de manifestantes que se reuniram em vários acampamentos ao longo da vedação com que Israel isola o pequeno território palestino. Os manifestantes feridos não representavam qualquer ameaça iminente ou perigo para a vida dos soldados. Entre os feridos, dois dos quais com gravidade, contam-se 37 menores, 3 mulheres, 4 paramédicos e um jornalista.

Segundo dados coligidos pelo Centro Palestino para os Direitos Humanos (PCHR),  a repressão israelita da Grande Marcha do Retorno, desde o seu início, em 30 de Março de 2018, já causou 203 mortos e 23 387 feridos, dos quais 137 tiveram de sofrer a amputação dos membros superiores ou inferiores.

Tropas israelitas mataram nesta sexta-feira um adolescente palestino que participava em protestos junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.

O jovem Mousa Abu Shlouf, de 15 anos de idade, foi atingido no abdómen por balas reais disparadas pelos soldados sionistas. É a primeira vítima mortal desde que os habitantes de Gaza entraram no segundo ano das manifestações semanais da Grande Marcha do Retorno, iniciadas em 30 de Março de 2018

A Grande Marcha do Retorno tem por objectivo exigir o direito dos refugiados palestinos e seus descendentes a regressarem às terras, na Palestina histórica, das quais foram expulsos em 1948, na campanha de limpeza étnica realizada pelas forças sionistas aquando da criação de Israel, e também o fim do criminoso bloqueio por Israel (com a colaboração do Egipto) à Faixa de Gaza, que dura há 12 anos.

Milhares de palestinos da Faixa de Gaza participaram nesta sexta-feira nos protestos da Grande Marcha do Retorno. Trata-se da 53.ª semana de protestos semanais perto da vedação de 65km com que Israel isola o território.

Pelo menos 84 palestinos foram feridos pelas forças israelitas, cinco deles com gravidade, informou o Ministério da Saúde em Gaza.

Os soldados israelitas dispararam balas reais e balas de aço revestidas de borracha contra os manifestantes, que se reuniram em muitos acampamentos ao longo da vedação de isolamento.

Além disso, as forças israelitas usaram contra os manifestantes um novo e estranho gás lacrimogéneo vermelho, contendo substâncias químicas desconhecidas.

Cinco palestinos foram mortos e pelo menos outros 207 foram feridos, neste sábado, pelas forças israelitas que reprimiram os protestos da Grande Marcha do Retorno ao longo da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.

O Ministério da Saúde da Palestina em Gaza confirmou que as vítimas mortais foram atingidas por balas reais. O Ministério informou também que 207 manifestantes palestinos, incluindo 33 crianças e nove mulheres, sofreram ferimentos diversos. Entre eles, pelo menos 24 foram feridos por balas reais no pescoço ou na cabeça, o que comprova que as forças israelitas usaram força excessiva contra manifestantes desarmados.

Centenas de milhares de palestinos participaram nas manifestações, agitando bandeiras e entoando palavras de ordem enquanto se dirigiam para as zonas orientais da Faixa de Gaza, ao longo da vedação de isolamento.

Após os ataques israelitas de segunda-feira, a sala de operações conjuntas das facções da resistência em Gaza anunciou um acordo de cessar-fogo medidado pelo Egipto. Israel ainda não confirmou o cessar-fogo

A agência Ma'an noticiou que as forças israelitas dispararam mais de 100 mísseis em diferentes áreas da Faixa de Gaza. Os ataques, segundo fontes em Gaza, visaram instalações militares e de treino do Hamas e também edifícios civis. Foi atingido, nomeadamente, o escritório do dirigente do Hamas, Ismail Haniyeh. Ficaram feridos pelo menos oito palestinos.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel em exercício, Yisrael Katz, declarou numa entrevista que a ofensiva de segunda-feira é a acção mais ampla empreendida em Gaza desde a agressão israelita de 2014 («Operação Margem Protectora»).

Dois palestinos foram mortos esta sexta-feira por tiros israelitas durante os protestos da junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. Os mortos, baleados em incidentes separados, foram identificados como Nedal ‘Abdel Karim Ahmed Shatat, de 29 anos, e Jihad Munir Khaled Hararah, de 24.

Nesta 51.ª semana das manifestações desarmadas da  Grande Marcha do Retorno, as forças repressivas israelitas também feriram outros 181 palestinos, incluindo 53 menores, cinco mulheres, um paramédico e três jornalistas.

Os soldados israelitas encontravam-se posicionados deitados de bruços e em jipes militares ao longo da vedação, abrindo fogo e disparando bombas de gás lacrimogéneo contra os manifestantes, que não representavam qualquer ameaça iminente ou perigo para a vida dos soldados.

Israel atacou cerca de 100 locais na Faixa de Gaza cercada na noite de quinta para sexta-feira.

Nestas condições, a comissão organizadora da Grande Marcha do Retorno «apelou para o adiamento das marchas de hoje [sexta-feira] a título excepcional», guiada pelo «interesse público» e num esforço para manter a calma na Faixa de Gaza e evitar escaladas. É a primeira vez que as manifestações são interrompidas desde o seu início, há 51 semanas.

O exército sionista afirma ter actuado em resposta a dois rockets lançados sobre Tel Aviv a partir da Faixa de Gaza na noite anterior, o que não acontecia desde a agressão israelita de 2014 («operação Margem Protectora»).

Pelo menos um palestino foi morto e 48 foram feridos nesta sexta-feira pelas forças israelitas que reprimiram os manifestantes da Grande Marcha do Retorno ao longo da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.

Segundo informa o Ministério da Saúde de Gaza, as forças da ocupação sionista disparam balas reais e balas revestidas de borracha contra os manifestantes. Tamer Khaled Arafat, de 23 anos, foi morto por uma bala real que o atingiu na cabeça. Também 24 manifestantes foram feridos por balas reais, enquanto muitos outros foram feridos por balas revestidas de borracha.

Quatro paramédicos foram directamente atingidos e feridos por bombas de gás lacrimogéneo ou granadas atordoantes, ao passo que dois jornalistas foram feridos por balas reais. Foram também feridos 15 menores e duas mulheres.

Um adolescente palestino de 15 anos foi morto por fogo israelita na noite de quarta para quinta-feira perto da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza. Saif A-Din Abu Zaied foi atingido na cabeça por um atirador especial israelita e veio a morrer no hospital, informou um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza.

Seis outros manifestantes foram feridos pelas forças israelitas e levados para o hospital.

O adolescente morto participava com outras dezenas de jovens naquilo que é conhecido como uma «unidade nocturna de confusão». Desde Fevereiro passado, jovens palestinos reúnem-se perto da vedação e queimam pneus, lançam papagaios de papel incendiários, accionam sirenes e lançam bombas sonoras, como forma de pressão para que Israel pare com a violência contra os residentes da Faixa de Gaza.

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