Gaza

Um palestino foi morto esta sexta-feira por fogo israelita durante a 77.ª semana dos protestos da Grande Marcha do Retorno, na Faixa de Gaza.

Segundo informou o Ministério da Saúde do território, trata-se de Alaa Nezar Hamdan, de 28 anos, atingido por uma bala real disparada pelos soldados do exército sionista.

O Ministério acrescentou que 54 manifestantes palestinos foram feridos, 22 deles por balas reais. As forças repressivas dispararam também balas de aço revestidas de borracha e bombas de gás lacrimogéneo contra os milhares de manifestantes concentrados em diferentes lugares ao longo da vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.

Mais de 310 palestinos foram mortos e cerca de 17 000 foram feridos pelas forças israelitas desde o início da Grande Marcha do Retorno, que se realiza semanalmente, sem interrupções, desde 30 de Março de 2018.

As forças israelitas mataram esta sexta-feira um palestino de 20 anos que participava na Grande Marcha do Retorno, junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.

Segundo informou o Ministério da Saúde de Gaza, Sahar Othman foi morto com um tiro no peito perto de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza.

O Ministério informou ainda que cerca de 63 palestinos foram feridos pelas forças repressivas, 32 deles por fogo real. Segundo as autoridades palestinas, quatro dos feridos eram paramédicos voluntários que prestavam assistência no local aos manifestantes feridos.

Uma porta-voz do exército de Israel afirmou que as tropas sionistas não usaram fogo real e sim «medidas de controlo de tumultos», mas escusou-se a especificar quais fossem…

O protesto desta sexta-feira constitui a 76.ª manifestação semanal da Grande Marcha do Retorno na Faixa de Gaza, que teve início em 30 de Março de 2018.

O campeonato nacional de clubes de futebol da Palestina foi cancelado esta quarta-feira por Israel negar as autorizações de viagem aos jogadores de Gaza que iriam defrontar os seus adversários na Cisjordânia ocupada.

Israel recusou-se a autorizar que jogadores do clube Khadamat Rafah de Gaza atravessasem as poucas dezenas de quilómetros do seu território para jogar com o FC Balata de Nablus, no centro da Cisjordânia.

Os dois milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza têm de solicitar autorização a Israel para viajarem para a Cisjordânia.

As autoridades israelitas não deram explicações públicas acerca da sua decisão.

Só receberam autorização de viagem 12 dos 35 elementos do clube de Gaza, dos quais apenas cinco eram jogadores, informou o clube.

A Taça da Palestina é reconhecida pela FIFA e deveria ter sido disputada esta quarta-feira na cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada, após já ter sido adiada em Julho passado.

Dezenas de palestinos foram feridos esta sexta-feira na Faixa de Gaza pelas forças armadas israelitas, que abriram fogo contra os manifestantes desarmados da Grande Marcha do Retorno.

O Ministério da Saúde do território informou que 55 palestinos foram feridos por balas reais e bombas de gás lacrimogéneo disparadas pelos militares sionistas na 74.ª sexta-feira da Grande Marcha do Retorno.

As manifestações da Grande Marcha do Retorno realizam-se semanalmente desde 30 de Março de 2018, exigindo o direito dos refugiados palestinos a regressarem aos lugares de onde foram expulsos, na Palestina histórica, na campanha de limpeza étnica levada a cabo pelos sionistas por ocasião da criação de Israel, em 1948.

Dois adolescentes palestinos foram hoje mortos pela forças israelitas durante os protestos da 73.ª semana da Grande Marcha do Retorno, junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.

As vítimas mortais são Ali al-Ashqar, de 17 anos, atingido por uma bala na cabeça, e Khaled Abu Bakr al-Rubaie, de 14 anos, atingido no ventre.

Pelo menos 80 manifestantes foram feridos, 38 por balas reais, informaram fontes médicas citadas pela agência palestina WAFA. Os atiradores israelitas dispararam balas reais e balas revestidas de borracha.

Rockets disparados de Gaza

Já durante a noite de sexta-feira, foram disparados cinco rockets da Faixa de Gaza em direcção a Israel, segundo o jornal israelita Haaretz, citando fontes militares.

Na 72.ª semana da Grande Marcha do Retorno, 94 palestinos foram feridos pelas forças israelitas durante protestos pacíficos junto à vedação com que o Estado sionista isola a Faixa de Gaza. Entre os feridos desta sexta-feira, 30 de Agosto, contam-se 25 crianças, uma mulher, 2 jornalistas e 2 paramédicos, informa o Centro Palestino dos Direitos Humanos (PCHR).

O PCHR registou 46 feridos por balas reais, um deles em estado extremamente crítico. As forças repressivas israelitas continuaram a utilizar munições reais contra os manifestantes, visando sobretudo a parte superior do corpo.

Trata-se de um uso absolutamente intencional e desproporcionado da força, já que os soldados israelitas se encontravam a centenas de metros de distância e bem protegidos das pedras e petardos lançados por alguns manifestantes.

Israel reduziu para metade a quantidade de combustível fornecido à Faixa de Gaza sitiada, alegando o disparo de rockets a partir do território.

As forças armadas israelitas afirmaram na noite de domingo que três rockets tinham sido disparados da Faixa de Gaza em direcção ao território de Israel. Dois teriam sido interceptados pelo sistema antimíssil Iron Dome e o terceiro teria caído numa área desabitada.

Apesar de a autoria dos disparos não ter sido reivindicada, Tel Aviv realizou ataques aéreos contra alvos do Hamas, que Israel diz ser responsável por toda actividade militar vinda de Gaza.

Aviões militares de Israel bombardearam na noite de sábado vários locais no Norte da Faixa de Gaza sitiada. As forças do exército de ocupação afirmam ter atacado infra-estruturas do Hamas e um posto de observação

Os ataques israelitas ocorreram após o disparo de três rockets do território palestino para Israel, afirmaram as forças armadas sionistas. Dois dos rockets teriam sido interceptados pelo sistema anti-míssil Iron Dome («cúpula de ferro»).

Já na noite de sexta-feira as sirenes de alarme tinham soado em várias localidades do Sul de Israel. Teria sido lançado um rocket da Faixa de Gaza, interceptado pelo Iron Dome, anunciaram as forças armadas israelitas. Aviões israelitas teriam atacado «duas infra-estruturas subterrâneas» do Hamas (Movimento de Resistência Islâmica).

Pelo menos 51 palestinos foram feridos pelas forças represivas israelitas na sexta-feira durante os protestos da Grande Marcha do Retorno, junto à vedação com que Israel isola a Faixa de Gaza.

O Ministério da Saúde de Gaza disse que 24 dos feridos foram atingidos por balas reais. Entre os feridos contam-se dois jornalistas.

Milhares de palestinos acorreram ao leste da Faixa de Gaza para participar na 69.a semana consecutiva da Grande Marcha do Retorno, que decorreu sob o lema «Sexta-feira de Solidariedade com o povo de Wadi Hummus», o bairro na zona palestina junto a Jerusalém Oriental onde recentemente Israel demoliu 10 prédios de habitação.

A comissão organizadora tinha apelado a uma ampla participação a fim de exprimir a rejeição do processo de transferência e limpeza étnica sistemática, que visa obliterar a identidade árabe de Jerusalém e expulsar os seus habitantes palestinos.

Um palestino foi morto a tiro pelo exército de Israel durante um protesto semanal na Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde do território sitiado.

Ahmed al-Qarra, de 23 anos, foi baleado no estômago durante uma manifestação junto à vedação com que Israel isola o pequeno território palestino. Al-Qarra, que sucumbiu aos ferimentos no hospital pouco antes da meia-noite de sexta-feira, foi a primeira vítima mortal desde Junho nas manifestações semanais da Grande Marcha do Retorno, que se realizam sem interrupção desde há 16 meses.

Cinquenta e seis palestinos foram feridos pelas forças israelitas, 38 dos quais por balas reais, e 22 dos feridos tinham menos de 17 anos.

A Grande Marcha do Retorno teve início em Março de 2018, exigindo o direito dos refugiados palestinos a regressarem aos lugares de onde foram expulsos, na Palestina histórica, na campanha de limpeza étnica levada a cabo pelos sionistas por ocasião da criação de Israel, em 1948.

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