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Até às 17 horas de 15 de Novembro de 2023, a Organização Mundial de Saúde registou em Gaza 11 078 pessoas mortas (55% sexo masculino, 45% sexo feminino, 41% crianças), 27 490 pessoas feridas (66% sexo masculino, 34% sexo feminino, 33% crianças), 2700 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros, das quais 1500 crianças, e 1,5 milhões de pessoas deslocadas.

No que respeita ao funcionamento e acesso a cuidados de saúde, 69% dos hospitais (25 em 36) não funcionam, 65% dos centros de cuidados primários de saúde (47 em 72) não funcionam, é impedida a entrada e saída de pessoal e ajuda humanitários e há falta de segurança no acesso de pacientes e pessoal de saúde a hospitais do Norte de Gaza.

132 feridos e 102 acompanhantes foram evacuados entre 1 e 9 de Novembro e foi imposto o isolamento do Norte de Gaza e da Cidade de Gaza em relação aos distritos do Sul com ordens de evacuação

Centenas de pessoas participaram nas quatro iniciativas realizadas na Península de Setúbal, no dia 15 de Novembro de 2023, para denunciar os bárbaros crimes de Israel contra o povo palestino, muito em especial o massacre em curso na Faixa de Gaza que se traduziu até ao momento em mais de 11 000 mortos palestinos (quase metade dos quais crianças), milhão e meio de desalojados e destruições materiais imensas, criando uma catástrofe humanitária de proporções sem precedentes.

Os participantes exigiram com particular ênfase um cessar-fogo imediato que ponha fim ao massacre. Além disso, chamaram a atenção para o perigo do alastramento da guerra a todo o Médio Oriente e reclamaram uma solução de fundo para a questão, que implica necessariamente a criação de um Estado palestino independente e soberano. A palavra de ordem «Palestina vencerá» foi repetidamente entoada, em solidariedade com a luta do povo palestino.

Em 15 de Novembro de 1988, há 35 anos, Yasser Arafat leu, em Argel, a Declaração de Independência da Palestina, escrita pelo poeta Mahmoud Darwich e acabada de aprovar pelo Conselho Nacional Palestino, reunido no exílio: «O Conselho Nacional da Palestina, em nome de Deus e em nome do povo árabe palestino, proclama a criação do Estado da Palestina no nosso território palestino, tendo como capital Jerusalém (Al-Quds Ash-Sharif).»

O MPPM esteve na Escola Secundária de Camões, em Lisboa, no passado dia 13 de Novembro, com uma sessão à tarde, para os alunos da escola, e uma sessão à noite, para o público em geral, com a exibição do filme «A Terra Fala Árabe». Ambas as sessões foram seguidas de debate.

Na sessão da tarde, os estudantes que encheram por completo o Auditório assistiram muito interessados à projecção do documentário «Como foi colonizada a Palestina», de Abby Martin, e três filmes curtos da Aljazeera. Seguiu-se um período de perguntas e repostas animado por Jorge Cadima, do MPPM.

À noite, para o público em geral, e inserida na parceria da ES Camões com o ABC Cineclube de Lisboa, foi exibido o filme «A Terra Fala Árabe», de Marise Gargour. O debate subsequente, muito participado, foi moderado por Carlos Almeida, do MPPM.

O MPPM participou na manifestação promovida pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional que ontem, 11 de Novembro, levou milhares de pessoas a desfilar entre o Príncipe Real e o Cais do Sodré, em Lisboa, «Pelo aumento dos salários! Contra o aumento do custo de vida! Pelo direito à saúde e à habitação!», deste modo vincando os laços de solidariedade entre os trabalhadores portugueses, em luta pelos seus direitos, e o povo palestino em luta pela paz e pelos seus direitos nacionais.

Entre 7 de Outubro e 10 de Novembro, pelo menos 11 078 pessoas foram mortas em Gaza. Aproximadamente 41% eram crianças (4506), 45% eram do sexo feminino (4969) e 55% do sexo masculino (6109), de acordo com o Ministério da Saúde. 168 palestinos foram mortos na Cisjordânia.

De acordo com as autoridades israelitas, desde que começaram as hostilidades, cerca de 1200 israelitas e estrangeiros foram mortos, cerca de 5400 feridos e 239 foram feitos reféns.

Gaza: Mortos e feridos em grande escala com a deslocação forçada de 1,5 milhões de pessoas e cerco continuo restringindo fortemente a entrada de bens essenciais, bem como a entrada / saída de trabalhadores humanitários e a evacuação de feridos e doentes.

Respondendo ao apelo da União dos Sindicatos do Algarve – CGTP, do Conselho Português para a Paz e Cooperação e do MPPM, duas centenas de pessoas reuniram-se na Rua de Santo António, no centro da capital algarvia, para demonstrar o seu repúdio pela bárbara agressão de Israel contra a Faixa de Gaza, que já provocou mais de 10 000 mortos palestinos (quase metade dos quais crianças) e enormes destruições materiais, criando uma catástrofe humanitária de proporções inimagináveis.

Ao mesmo tempo que exigiram um cessar-fogo imediato que ponha fim ao massacre, os participantes na Vigília alertaram para o perigo do alastramento da guerra a todo o Médio Oriente e reclamaram uma solução de fundo para a questão, que passa pela criação de um Estado palestino independente e soberano. A solidariedade com o povo palestino foi afirmada uma e outra vez na palavra de ordem «Palestina vencerá».

Mais de um milhar de pessoas desfilou no Porto, na tarde de 5 de Novembro, entre a Praceta da Palestina e a Praça D. João I, manifestando-se pela paz no Médio Oriente e pela independência da Palestina, contra a guerra e o massacre que Israel faz em Gaza, pelo cessar-fogo imediato, e pela ajuda humanitária urgente.

Na Praça D. João I, com apresentação da jovem Ana Pedro, intervieram Tiago Oliveira, coordenador da USP/CGTP-IN, José António Gomes, da Direcção Nacional do MPPM, Manuel Loff, um dos promotores de um manifesto de solidariedade com a Palestina, a estudante palestina Nur Latif e Ilda Figueiredo, presidente da DN do CPPC.

O evento terminou com música e danças da Palestina.

Intervenção de José António Gomes na manifestação de 5 Nov 2023 no Porto
Intervenção de José António Gomes na manifestação de 5 Nov 2023 no Porto
Música e danças palestinas na manifestação de 5 Nov 2023 no Porto
Música e danças palestinas na manifestação de 5 Nov 2023 no Porto

O MPPM afirma-se chocado com as declarações proferidas pelo Presidente da República, dirigindo-se ao Embaixador da Palestina em Portugal e perante a comunicação social, na passada sexta-feira, dia 3 de Novembro de 2023, dentro do espaço da Palestina no Bazar Diplomático que todos os anos se realiza em Lisboa.

Vigília em Lisboa, 3 Novembro 2023

Os milhares de mortos palestinos vitimados pela bárbara agressão de Israel contra a Faixa de Gaza foram ontem,.3 de Novembro, evocados numa Vigília realizada na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, por iniciativa do CPPC, da CGTP-IN, do MPPM e da Associação Juvenil Projecto Ruído.

Centenas de pessoas participaram na iniciativa que começou com a colocação no relvado de 8000 bandeiras palestinas, que era o número de vítimas à data da convocação da iniciativa, número esse infelizmente já muito ultrapassado.

400 velas compuseram a palavra PAZ, que foi o tema dominante das intervenções dos quatro oradores: cessar-fogo imediato para assistência humanitária e paz para a região.

António Olaio disse poesia de autores palestinos e falaram Pedro Henriques, pelo Projecto Ruído, Julie Neves, pelo CPPC, Raul Ramires, pelo MPPM, e Gonçalo Paixão , pela Interjovem - CGTP
 

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