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Até às 17 horas de 23 de Novembro de 2023, a Organização Mundial de Saúde registou em Gaza 14 854 pessoas mortas (32% homens, 27% sexo feminino, 41% crianças), 36 000 pessoas feridas, 2700 pessoas desaparecidas ou soterradas nos escombros, das quais 1500 crianças, e 1,7 milhões de pessoas deslocadas.

No que respeita ao funcionamento e acesso a cuidados de saúde, 72% dos hospitais (26 em 36) não funcionam e 6% (2 em 36) estão com capacidade extremamente limitada. 65% dos centros de cuidados primários de saúde (47 em 72) não funcionam. 97% do pessoal de saúde no Norte de Gaza não estão funcionais.

O Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa - FLUL, em colaboração com o Nucivo, Núcleo de Cinema e Vídeo da FLUL, a Associação de Estudantes da FLUL e o MPPM — Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, apresentaram, nos dias 21 e 23 de Novembro, o ciclo de cinema Vozes e Cores da Palestina.

Este ciclo teve como objectivo promover, na comunidade académica da Universidade de Lisboa e no público português em geral, um conhecimento mais profundo e humanizado da realidade histórica, política e cultural do povo palestino – um conhecimento mediado pelo testemunho original dos criadores e artistas palestinos.

A população da baixa de Coimbra testemunhou e vários orgãos de comunicação social registaram como centenas de pessoas se manifestaram ao fim da tarde de terça-feira, 21 de Novembro, na baixa de Coimbra, com a sua solidariedade para com o povo da Palestina.

Devido a boa adesão, esta iniciativa, que estava prevista como cordão humano, transformou-se em desfile/manifestação pela baixa de Coimbra, desde a Praça da Portagem, passando pelas ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz, até à Praça 8 de Maio, em frente à Câmara Municipal.

Entre outras consignas os manifestantes apelaram ao cessar fogo imediato. Evidenciaram também a urgência da criação do estado da Palestina para a viabilização de uma paz duradoura paz no Médio Oriente. No final, alguns artistas ( Rui Damasceno, Ana Biscaia, Eurídice Rocha) leram poemas  referentes a autores palestinos ou mesmo belos poemas solidários com a palestina do autor português João Pedro Mésseder.

Realizou-se na quarta-feira, dia 22 de Novembro, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, uma tarde de iniciativas dedicadas à Palestina, organizada pela respectiva Associação de Estudantes.

Pelas 15h30, na praceta de entrada da FSCH e perante muitas dezenas de estudantes, foi plantada uma oliveira, símbolo da resistência palestina. Os presentes ouviram palavras de dirigentes da AE da FSCH, bem como do Chefe da Missão Diplomática da Palestina em Portugal, Embaixador Nabil Abuznaid, que apelou à solidariedade com o seu povo, face ao massacre a decorrer em Gaza e à ocupação que o povo da Palestina suporta há muitas décadas. Foi seguidamente desfraldada uma enorme bandeira da Palestina, no meio de palavras de ordem apelando à Paz no Médio Oriente e a uma Palestina independente.

Manifestação Lisboa 29/10/2023

A brutal agressão de Israel contra a população da Faixa de Gaza e o povo palestino em geral, que se seguiu aos acontecimentos de 7 de Outubro de 2023, suscitou uma imediata reacção nas ruas do nosso país. Essa reacção transformou-se, ao fim de mês e meio, numa onda de acções solidárias com o Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, envolvendo muitos milhares de portugueses, bem como palestinos e pessoas de muitas outras nacionalidades residentes no nosso país.

Esta vaga solidária exprimiu-se em acções de rua em 13 capitais de distrito e em numerosas outras localidades, de Norte a Sul de Portugal, muitas vezes sob difíceis condições meteorológicas. O MPPM esteve activamente empenhado, desde a primeira hora, nesta onda de solidariedade que está a percorrer o nosso país.

É urgente travar o genocídio em Gaza!
É urgente impedir que a guerra alastre a todo o Médio Oriente!
O povo da Palestina precisa de justiça, não de massacres!

“Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar.”

As imagens de horror que nos chegam de Gaza trazem-nos à memória o poema e a canção que nos falava de outros horrores. No Médio Oriente, e no mundo inteiro, todas as vidas contam, todas as vidas têm o mesmo valor e merecem ser respeitadas, todas as acções que visem populações civis são censuráveis e merecem a nossa condenação. É preciso parar!

Por estranho que pareça, este escrito não aborda a barbaridade do ataque/Hamas, nem a implacável “autodefesa” de Israel, nem a calculada indiferença do Egito, nem a frágil fogachada do Hezbollah, nem a farsa do envolvimento dos países árabes da região. Procuro assim evitar comentar aspetos desta guerra, porventura tema grato de uma certa comunicação social e comentadores procurando animar a morbidade oculta do ser humano face ao sofrimento alheio.

O MPPM participou na Marcha Nacional convocada pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina que levou milhares de pessoas a desfilar entre a Praça do Município e a Assembleia da República, em Lisboa, no sábado 18 de Novembro, reclamando liberdade para a Palestina e um cessar-fogo imediato.

Na tarde de quinta-feira, 16 de Novembro, realizou-se na Praça 8 de Maio, em Coimbra, uma intervenção artística de solidariedade com a Palestina por iniciativa dos núcleos locais do MPPM, do CPPC, do MDM, do Projecto Ruído, da URAP, da AAPC e ainda da União de Sindicatos de Coimbra.

A iniciativa consistiu na pintura colectiva de um pano destinado a desfilar no "Abraço pela Paz na Palestina" – iniciativa agendada para terça-feira, 21 de Novembro – e contou com a presença de Ana Biscaia e outros artistas plásticos.

Teve enorme relevo e impacte sobre todos os transeuntes a participação nesta pintura de um grupo de crianças do pré-escolar do Jardim infantil 25 de Abril, sediado na Rua da Sofia. Muita gente quis registar fotograficamente tão terno momento.

Todos os que solicitaram puderam contribuir para a pintura, inclusive um estudante palestino presente que pintou no pano um escrito na sua língua: "Palestina Livre".

A cidade de Beja assistiu nesta quarta-feira, 16 de Novembro, por iniciativa da União dos Sindicatos de Beja – CGTP, do Conselho Português para a Paz e Cooperação e do MPPM, a uma bela acção cidadã sob o lema «Pela Paz no Médio Oriente, Pelos Direitos do Povo Palestino».

Partindo das Portas de Mértola, duas centenas e meia de pessoas, entre as quais se viam numerosos imigrantes árabes e muçulmanos, marcharam pelas ruas centrais da cidade segurando faixas e agitando bandeiras da Palestina e das organizações promotoras. Durante o vibrante desfile ressoaram palavras de ordem como «Paz sim, ocupação não», «Gaza não é prisão, massacre e cerco não» e «Palestina vencerá».

Manifestação pela Palestina - Beja, 16 de Novembro de 2023
Manifestação pela Palestina - Beja, 16 de Novembro de 2023
José Oliveira (MPPM) intervém em nome das organizações promotoras - Beja, 16/11/2023
José Oliveira (MPPM) intervém em nome das organizações promotoras - Beja, 16/11/2023

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