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As autoridades de ocupação israelitas forçaram o palestino Jamal Abu Teir a demolir a sua casa em Um Tuba, a sudeste de Jerusalém ocupada. O município israelita de Jerusalém, que tem jurisdição sobre a localidade, ameaçara demolir a sua casa, sob o pretexto de que tinha sido construída sem licença.
As licenças de construção são emitidas pelo município israelita de Jerusalém, que se recusa a passá-las para forçar a judaização de Jerusalém Oriental.
Abu Teir retirou os seus haveres, e na quinta-feira, 23 de Novembro, demoliu a sua própria casa para não ser forçado a pagar a taxa de demolição, estimada em 50.000 shekels (12.000 euros).
Na casa demolida, de apenas 40 metros quadrados, com dois quartos, uma cozinha e uma casa de banho, viviam Abu Teir, a sua esposa e três filhos.
A Câmara Municipal de Palmela, na sua reunião pública do passado dia 22 de Novembro, aprovou por unanimidade uma moção reclamando Justiça para a Palestina.
Por ocasião do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, que se assinala no próximo dia 29 de Novembro, a Câmara Municipal de Palmela apela às Nações Unidas, entre outras medidas, para a criação efectiva do Estado Palestino, o fim da ocupação israelita, o desmantelamento dos colonatos e a libertação dos presos políticos. No documento, a autarquia expressa ainda o apoio aos esforços do povo palestino no sentido da criação do Estado da Palestina e o respeito pelo direito ao regresso dos refugiados.
O MPPM saúda mais esta iniciativa da Câmara Municipal de Palmela, que se tem relevado um verdadeiro exemplo de empenho na solidariedade com a causa do povo palestino.
 
Realizou-se hoje, 22 de Novembro, a audiência solicitada pelo MPPM ao presidente da Assembleia da República para apresentar o Manifesto «Justiça para a Palestina!». Este pedido de audiência, tal como pedidos similares dirigidos ao primeiro-ministro e ao presidente da República, tinha sido decidido pelos subscritores presentes na sessão de apresentação pública do Manifesto, realizada no passado dia 2 de Novembro na Fundação José Saramago.
 
A delegação dos subscritores, composta por Maria do Céu Guerra, António Delgado Fonseca e José Neves, e ainda por José Oliveira, em representação do MPPM, foi recebida pelo senhor deputado Jorge Lacão, vice-presidente, por delegação do presidente da Assembleia da República.
 
As autoridades israelitas decidiram confiscar milhares de metros quadrados de terrenos palestinos privados no Norte da Margem Ocidental ocupada para expandir um colonato, em flagrante violação do direito internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
O procurador-geral israelita, Avichai Mendelblit, aprovou ontem, 20 de Novembro, a expropriação de 45.000 metros quadrados de terrenos privados palestinos a cerca de 50 km a norte de Jerusalém, para fazer avançar projectos de construção no colonato de Ofra. Israel prepara-se para legalizar retroactivamente a expropriação de terrenos privados palestinos, embora reconheça que foram expropriados por erro.
A administração estado-unidense ameaça fechar a representação diplomática palestina em Washington nos próximos meses, a menos que a Autoridade Palestina entre em negociações de paz «sérias» com Israel, informou a agência Associated Press na passada sexta-feira, 17 de Novembro.
A ameaça foi transmitida pelo Departamento de Estado dos EUA, que a relaciona com declarações do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Este, no seu discurso na Assembleia Geral da ONU em Setembro passado, exortou o Tribunal Penal Internacional a investigar e processar os responsáveis israelitas pela sua participação nas actividades de colonização e nas agressões contra o povo palestino.
Uma lei estado-unidense de 2015 estabelece que o secretário de Estado tem de certificar ao Congresso que a OLP não tomou medidas junto do TPI, e Rex Tillerson não o fez até o final de Novembro.
Jantar Palestino 2017
O MPPM promoveu ontem, na sede do Grupo Sportivo Adicense, um encontro com a gastronomia palestina que reuniu perto de uma centena de participantes, em que se incluiu o Embaixador da Palestina e outros membros do corpo diplomático e uma larga representação da comunidade palestina residente em Portugal.
Fattoush, Hummus, salada Turca e Salada Árabe abriram o caminho para a Makolba e o Burgul de Carne Picada, a que a Muhalabiya e a Madluka puseram um doce termo.
Numa breve alocução, o Embaixador da Palestina, Nabil Abuznaid, exprimiu a sua satisfação pelo acolhimento que tem tido no nosso país e mostrou-se grato pelas manifestações de solidariedade com o povo palestino que tem testemunhado.
O Centro Palestino de Estudos dos Presos revelou que o número de presos palestinos que cumprem penas de prisão perpétua nas prisões israelitas subiu para 504.
Duas novas sentenças de prisão perpétua foram recentemente emitidas contra dois irmãos da cidade de Hebron, na Margem Ocidental ocupada, Nasser (de 23 anos) e Akram Badawi (de 33). Os dois irmãos também foram multados em 60.000 shekels (14.300 €), depois serem acusados de matar um soldado israelita e ferir outros.
O comunicado do Centro Palestino de Estudos dos Presos refere que se trata da oitava sentença de prisão perpétua pronunciada contra presos palestinos este ano.
Segundo o Addameer (associação palestina de apoio aos presos), cerca de 6200 palestinos estão detidos em 22 prisões israelitas, incluindo 280 menores e 58 mulheres, sendo que 463 se encontram em detenção administrativa, sem terem culpa formada e sem terem sido submetidos a julgamento.
O ministério israelita da Segurança Interna anunciou ontem, 13 de Novembro, que vai proibir a entrada no seu território a sete parlamentares e autarcas franceses.
A razão invocada é que são partidários do movimento internacional Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), que se opõe à política de colonização, repressão e discriminação praticada por Israel contra o povo palestino.
O grupo impedido de entrar inclui os deputados Pierre Laurent (secretário nacional do PCF) e Clémentine Autain (La France Insoumise), os deputados europeus Pascal Durand (Verdes/Aliança Livre Europeia) e Patrick Le Hyaric (PCF), e ainda quatro presidentes de câmaras municipais.
Fazem parte de uma delegação de vinte deputados e autarcas franceses que queriam deslocar-se a Israel e aos territórios palestinos ocupados entre 18 e 23 de Novembro, visando «alertar para a situação de quase 6000 presos políticos palestinos».
No passado dia 6 de Novembro decorreu em Bruxelas a primeira conferência sobre os colonatos israelitas nos territórios palestinos ocupados realizada em solo europeu, impulsionada pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Foram endereçados convites a múltiplas organizações europeias, entre as quais o MPPM. A conferência decorreu com um quadro alargado de organizações e participantes a título individual, incluindo deputados do Knesset (parlamento israelita), com destaque para Aida Touman-Sliman, da Lista Conjunta (coligação de partidos palestinos e da esquerda não sionista em Israel).
A conferência visava criar uma coligação contra os colonatos israelitas, reafirmando a solução de dois Estados segundo as fronteiras de 1967, desenvolver linhas de acção que se opusessem às tentativas de alteração paisagística e geográfica levadas a cabo no interior das fronteiras de 1967 e, por último, rejeitar liminarmente o acordo UE-Israel.
O governo israelita planeia duplicar, de 6000 para 12.000, o número de colonos judeus residentes no Vale do Jordão, na zona norte da Margem Ocidental ocupada.
Falando na rádio pública israelita, o ministro da Habitação israelita, Yoav Galant, apresentou o novo plano, segundo o qual governo transferirá para as cooperativas e aldeias agrícolas israelitas do Vale do Jordão verbas destinadas a cada nova família judaica que se mude para aí.
Segundo o ministro, existe em Israel um consenso de que o Vale do Jordão deve permanecer parte do Estado de Israel, qualquer que venha a ser um futuro acordo político.
As autoridades de ocupação israelitas tencionam expulsar cerca de 200 palestinos das suas casas e terras agrícolas no Vale do Jordão.

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