Sim à Paz! Não à NATO!

Com o apoio de duas dezenas de organizações realizou-se hoje, no Cais do Sodré, em Lisboa, um acto público de protesto pela passagem do 70º aniversário da NATO, com distribuição de documentação informativa dos objectivos da iniciativa.

Falando em nome das organizações promotoras, Filipe Ferreira, do CPPC, recordou a génese da organização e a forma como, ao longo dos anos, os seus objectivos se têm afastado, cada vez mais, do seu proclamado propósito inicial, para se afirmar como uma aliança agressiva, responsável por guerras em vários pontos do globo, designadamente no Médio Oriente, e contribuindo para mais de metade das despesa militares mundiais.

Porque consideram que a NATO e os interesses que serve são a principal ameaça à paz e à segurança internacionais, as organizações reclamaram:

  • o fim das guerras de agressão promovidas pela NATO e pelos seus membros;
  • o desmantelamento do sistema anti-míssil THAAD que os EUA/NATO têm instalado, nomeadamente na Europa e na Ásia;
  • a abolição das armas nucleares e de outras armas de destruição massiva;
  • o fim da corrida aos armamentos e o desarmamento geral, simultâneo e controlado;
  • a assinatura e ratificação, por parte das autoridades portuguesas, do Tratado de Proibição de Armas Nucleares;
  • a defesa dos princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa e na Carta das Nações Unidas, com particular significado quando se assinala 45 anos da Revolução de Abril;
  • a dissolução da NATO.
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