Protestos continuam na Palestina e no Mundo. Em 4 dias, 4 mortos, 1632 feridos e 150 presos por Israel

Pelo quinto dia consecutivo, prosseguem em toda a Palestina e em muitos locais do mundo inteiro os protestos contra a decisão do presidente estado-unidense, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e de para aí transferir a embaixada dos EUA.
Nos territórios palestinos registaram-se novos protestos, nomeadamente em Ramala, Hebron e Tulkarem, na Margem Ocidental ocupada, e na Faixa de Gaza cercada.
Os protestos têm sido brutalmente reprimidos por Israel.
De acordo com o Ministério da Saúde palestino, as forças de ocupação israelitas mataram 4 palestinos e feriram outros 1632 durante os protestos.
Estatísticas publicadas ontem pelo Ministério da Saúde revelam que houve 1327 feridos na Margem Ocidental e em Jerusalém ocupadas, incluindo 28 por balas reais, 305 por balas de metal revestidas de borracha e 962 casos de sufocação devido à inalação de gás lacrimogéneo.
Durante o mesmo período, 305 palestinos foram feridos em protestos na Faixa de Gaza cercada, incluindo 64 feridos por balas reais, 11 feridos com balas de borracha e 184 casos de sufocação.
Os quatro palestinos mortos são Mahmoud Al-Masri (30 anos), Maher Atallah (54 anos), Abdullah Al-Atal (28 anos) e Mohammad Al-Safadi (30 anos).
Por outro lado, a Sociedade de Presos Palestinos (PPS) informou no domingo que as forças de ocupação e a polícia israelitass detiveram um total de 150 palestinos desde que os EUA reconheceram Jerusalém como a capital de Israel.
De acordo com a PPS, a maior percentagem de prisões teve lugar em Jerusalém, com 40 pessoas detidas. Em Hebron, 30 palestinos foram detidos. 14 palestinos foram presos na Margem Ocidental, incluindo seis homens de Jericó, dois de Belém e outros dois de Ramala.
 
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