Jeremy Corbyn: É necessário reconhecer Estado da Palestina, pôr fim à ocupação e colonização

O líder do Partido Trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, afirmou que o seu partido está empenhado no «pleno reconhecimento» de um Estado palestino e em reclamar o fim da política israelita de ocupação e colonização.
Corbyn também criticou o chamado «acordo do século» que está a ser preprarado pela administração Trump. «Não sei o que contém o seu “acordo do século”, mas o que sei é que os direitos do povo palestino devem ser atendidos. Isso significa o fim da ocupação, da política de colonização e do cerco a Gaza, além de reconhecer o direito de retorno», afirmou. Estas declarações foram proferidas no campo de Baqa'a, o maior campo de refugiados palestinos na Jordânia, que Corbyn visitou para se informar sobre os serviços prestados pela UNRWA na Jordânia. Corbyn criticou a decisão do governo Trump de reduzir em mais de 50% o financiamento à UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos).
Já anteriormente Corbyn tinha escrito no Twitter que «o próximo governo trabalhista reconhecerá a Palestina como um Estado, como um passo em direção a uma genuína solução de dois Estados para o conflito entre Israel e a Palestina».
Corbyn apoia desde há muito a causa palestina, e por essa razão tem sido alvo de uma campanha de difamação por parte de sectores pró-sionistas, que agitam o estafado argumento do anti-semitismo.
De acordo com as estatísticas da UNRWA, cerca de 130 000 a 150 000 refugiados palestinos e sírios vivem no campo de Baqa'a, um dos seis campos de «emergência» criados em 1968 para acolher os palestinos refugiados e expulsos da Cisjordânia e de Gaza após a guerra de 1967. A Jordânia está em primeiro lugar a nível mundial quanto ao número de refugiados que residem no país em comparação com a sua população.

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