Cimeira dos Povos - Construindo Alternativas

O MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – juntou-se a três centenas e meia de organizações da sociedade civil europeias e latino-americanas que celebraram em Bruxelas, nos dias 10 e 11 de Junho de 2015, a Cimeira dos Povos, um evento paralelo à da Cimeira dos líderes da União Europeia (UE) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC).
Nesta Cimeira dos Povos, em que o MPPM esteve representado por Vítor Silva, Teresa Palma Fernandes e Manuela Carrasco, estiveram ainda presentes as seguintes organizações portuguesas: Associação Conquistas da Revolução, Associação de Amizade Portugal Cuba, Associação de Cubanos em Portugal, Associação José Afonso, Associação Mó de Vida, Associação Porto com Cuba, Conselho Português para a Paz e Cooperação, Juventude Comunista Portuguesa e Movimento Democrático de Mulheres.
Foram dois intensos dias durante os quais as organizações dos dois lados do Atlântico, em representação dos seus povos, puderam partilhar e comparar as suas realidades políticas, económicas, ambientais, sociais e culturais, constatando que todos vivemos uma violenta deterioração em muitas destas áreas. Convergiram, portanto, na urgência de uma acção concertada para enfrentar os desafios comuns, lutando pela criação de sociedades baseadas na solidariedade com princípio fundamental e arma para alcançar o seu desenvolvimento integral e soberano.
Porque o tempo urge na defesa da soberania dos povos, foi vigorosamente expresso o apoio incondicional à Revolução Bolivariana da Venezuela e ao governo do Presidente Nicolás Maduro.
Foi também veementemente condenada nesta Cimeira a persistente agressão israelita contra o povo palestino, condenação essa que figura na declaração final desta Cimeira.
Aleida Guevara, na sua intervenção, após reiterar que é imprescindível a unidade de todos os homens e mulheres honestos do mundo e a força imensa que têm os povos quando unidos, evocou um pensamento de seu pai, o Che, afirmando que, apesar da dureza dos desafios que enfrentamos, jamais deveremos perder a ternura.
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